Por Redação g1
Foto-Carta Capital
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Israel aprova ocupação da cidade de Gaza e recebe críticas da comunidade internacional
A notícia, dada em primeira mão por agências de notícia internacionais, foi confirmada na rede social Facebook por Basem Naim, alto funcionário do grupo terrorista:
"O movimento deu sua aprovação à nova proposta apresentada pelos mediadores".
De acordo com uma fonte oficial egípcia ouvida pela Reuters, a proposta inclui uma suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias e é vista como um caminho para chegar a um acordo abrangente para encerrar a guerra de quase dois anos.
O período de trégua envolve a libertação de metade dos reféns israelenses mantidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinos, afirma a fonte.
Israel ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Uma fonte familiarizada com as negociações disse à Reuters que a proposta é quase idêntica a uma apresentada anteriormente pelo enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, que Israel havia aceitado.
"Estamos prontos para contribuir com qualquer força internacional que possa ser posicionada em Gaza", sob a condição de que seja baseada "em uma resolução do Conselho de Segurança, com mandato claro e dentro de uma perspectiva política. Sem ela, seria insensato posicionar forças", declarou.
Cairo também demonstra estar "disposto a contribuir com qualquer esforço internacional em favor da criação de um Estado palestino", acrescentou o ministro egípcio.
Nova ofensiva de Israel
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/6/l/6N26dAQd6fQwtkYqAdsQ/2025-08-13t074944z-1780935153-rc266ga5vp7q-rtrmadp-3-israel-palestinians-gaza-1-.jpg)
Fumaça é vista na Cidade de Gaza após bombardeio de Israel, em 13 de agosto de 2025. — Foto: Dawoud Abu Alkas/ Reuters
O Exército israelense anunciou que aprovou o plano para uma nova ofensiva na Faixa de Gaza, que prevê a tomada da Cidade de Gaza, a mais populosa do território palestino, na quarta-feira (13).
O plano havia sido aprovado pelo Executivo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na semana passada e enviado às Forças Armadas, que vinham indicando resistência à proposta de Netanyahu de ocupação total de Gaza.
O comandante do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir, "aprovou a principal estrutura do plano operacional do Exército na Faixa de Gaza" e disse ao premiê ser contra a expansão da ofensiva em Gaza, mas que cumprirá ordens do governo.
Os planos israelenses de expandir a guerra em Gaza após 22 meses de combates e mais de 61 mil mortos provocaram críticas internacionais e forte oposição interna. Dias depois, Israel virou alvo de mais críticas por ter matado seis jornalistas que atuavam na Faixa de Gaza, cinco deles funcionários da rede de TV árabe Al Jazeera.
Especialistas alertaram para o risco de fome no território, onde Israel restringiu drasticamente a entrada de ajuda humanitária.

Morte de seis jornalistas em Gaza provoca condenação da ONU e de governos
O ataque do Hamas em outubro de 2023, que desencadeou a guerra, provocou a morte de 1.219 pessoas, segundo um balanço da agência de notícias AFP baseado em números oficiais. A ofensiva israelense matou mais de 61.500 palestinos, segundo números do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.