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Crescimento de plantas e controle de doenças

Amazônia tem potencial em microrganismos para uso agrícola e farmacêutico

Projeto reuniu pesquisadores da Esalq, da USP de São Carlos e da Simon Fraser University, do Canadá

 
Agência Fapesp, em São Paulo
 Foto-Fabio Rodrigues-Pozzebom
 

Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), campus de Piracicaba, revelou o potencial de microrganismos isolados da floresta amazônica na promoção do crescimento de plantas, no controle de doenças agrícolas e na descoberta de compostos bioativos inéditos.

De autoria da bióloga Naydja Moralles Maimone, a pesquisa foi financiada pela FAPESP e realizada no Laboratório de Microbiologia Agrícola e Química de Produtos Naturais, sob orientação da professora Simone Lira.

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Destacamos o caráter interdisciplinar desse estudo, que englobou diferentes áreas da microbiologia, genética e química orgânica”, conta Maimone à Assessoria de Imprensa da Esalq.

 
Microbioma amazônico é uma fonte ainda pouco explorada de inovação para a agricultura sustentável • Juan Lopes Teixeira/Esalq-USP
Microbioma amazônico é uma fonte ainda pouco explorada de inovação para a agricultura sustentável • Juan Lopes Teixeira/Esalq-USP

O estudo utilizou técnicas avançadas de metabolômica e genômica, revelando como o microbioma amazônico é uma fonte ainda pouco explorada de inovação para a agricultura sustentável.

 

Duas das linhagens avaliadas se destacaram. A Streptomyces sp. AM25 demonstrou forte potencial como bioinsumo agrícola, promovendo o crescimento de plantas de milho e inibindo fungos que atacam culturas como soja, milho e tomate.

Streptantibioticus sp. AM24 surpreendeu por produzir compostos inéditos, como duas novas acidifilamidas, tripeptídeos (um tipo de peptídeo composto por três aminoácidos) com estruturas químicas não usuais, uma delas contendo uma modificação que ainda não havia sido descrita anteriormente em metabólitos originados de microrganismos.

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