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Simulações de combate

Exército dos EUA realiza novo treinamento no Panamá em meio a tensões com Venezuela

Militares americanos fazem simulações de combate com forças panamenhas. Exercício ocorre após Trump discutir a crise com Caracas no Conselho de Segurança Nacional

Administração

Por France Presse 

 

Militares dos Estados Unidos estão fazendo um exercício de combate na região do Panamá, nesta terça-feira (2). É o terceiro deste ano, em meio às tensões entre Washington e a Venezuela. 

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As manobras ocorreram na antiga base americana de Sherman, na entrada atlântica do Canal do Panamá. Cerca de 50 fuzileiros navais e policiais panamenhos simularam o resgate e o transporte, por helicóptero, de uma pessoa ferida. Repórteres da AFP acompanharam a ação.

O exercício foi realizado um dia depois de o presidente Donald Trump reunir o Conselho de Segurança Nacional para discutir a crise com a Venezuela. 

O capitão do Exército dos EUA Nelson Marchan, de origem venezuelana, disse não saber se o treinamento tem relação com uma possível intervenção militar para derrubar Nicolás Maduro. 

"Sobre isso, não tenho nenhum conhecimento", afirmou Marchan. 
 

Os EUA fazem manobras no Panamá desde agosto, em parceria com a polícia local. O programa foi firmado após pressão de Trump, que ameaçou retomar o canal ao alegar controle chinês sobre a via.

Os treinamentos continuaram em outubro. Os atuais seguem até 18 de dezembro e contam com 25 fuzileiros navais americanos e 25 policiais panamenhos, segundo o capitão do Serviço Nacional Aeronaval do Panamá, Ariel Rosas. 

“Usamos a experiência dos instrutores panamenhos para nos ajudar a sobreviver na selva”, disse Marchan. Três novos exercícios estão previstos para o próximo ano.

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, afirmou há algumas semanas que os treinamentos não têm relação com “qualquer ato hostil contra a Venezuela”. 

 
Militares dos EUA fazem exercício no Panamá — Foto: Martin Bernetti/AFP

Militares dos EUA fazem exercício no Panamá — Foto: Martin Bernetti/AFP

Crise 

Os EUA enviaram ao Caribe o maior porta-aviões do mundo, navios de guerra, caças e milhares de tropas. A Casa Branca afirma que o objetivo é combater o narcotráfico.

 

Sem apresentar provas, militares americanos mataram pelo menos 83 pessoas em ataques contra lanchas apontadas como usadas por traficantes no Caribe e no Pacífico.

Na segunda-feira (1º), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, não descartou o envio de tropas ao território venezuelano. A fala ocorreu horas depois de Trump confirmar que conversou por telefone com Maduro.

O presidente afirmou há alguns dias que os EUA começariam “muito em breve” a ter como alvo “narcotraficantes venezuelanos” em operações “em terra”.

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