A ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez Chávez saiu da prisão nesta quinta-feira (6/11), após o Supremo Tribunal de Justiça do país anular a sentença que a condenava a 10 anos de cadeia. Detida há quatro anos e oito meses, Áñez foi acusada de golpe de estado contra Evo Morales, seu antecessor, no entanto, a Justiça determinou que o julgamento será transferido para o legislativo.
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O Supremo Tribunal concretizou a anulação do caso nessa quarta-feira (5/11). Horas após, o Primeiro Juiz de Execução Criminal de La Paz, José Luis Cayoja, expediu a ordem de libertação e Janine saiu pela porta principal do Centro de Orientação Feminina Miraflores, em La Paz, capital da Bolívia, erguendo uma bandeira do país e acompanhada por seus filhos.
Segundo o jornal boliviano, El Deber, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Rómer Saucedo, afirmou que, com base em todas as informações do caso, conclui-se que Áñez deveria ter sido julgada por improbidade administrativa.
Ele ainda explicou que o caso que julgava a ex-presidente, não abordava jurisdição e sim acusação, argumentando que os juízes que proferiram a sentença “cometeram graves violações constitucionais”. Os juízes, que não avaliaram provas que referiam ao “vacuo do poder” foram demitidos pelos lesgisladores.


















