O Comando Sul dos Estados Unidos afirmou à CNN Brasil que está ciente dos relatos de que um avião da companhia aérea JetBlue evitou uma colisão com uma aeronave da Força Aérea americana perto da Venezuela e destacou que está analisando o caso.
"As tripulações aéreas militares são profissionais altamente treinados que operam de acordo com os procedimentos estabelecidos e os requisitos aplicáveis do espaço aéreo", comentou o Comando Sul, que é responsável pelas operações militares dos EUA na América Latina.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Em nota à CNN Brasil, a JetBlue afirmou que os funcionários da companhia são treinados nos "procedimentos adequados" para diversas situações de voo e que a segurança é a prioridade máxima.
"Agradecemos a eles por relatarem prontamente essa situação à nossa equipe de liderança. Reportamos este incidente às autoridades federais e participaremos de qualquer investigação", adicionou a empresa.
Segundo a CNN Internacional, o Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos EUA e o Conselho de Segurança Holandês também estão cientes do caso e analisam o ocorrido.
Avião evita colisão perto da Venezuela
O caso aconteceu na última sexta-feira (12), envolvendo o voo 1112 da JetBlue, que decolou de Curaçao e ia até Nova York.
O piloto da JetBlue afirmou que a aeronave militar estava com o transponder desligado -- um equipamento de comunicação e monitoramento --, segundo gravação de uma conversa com o controle de tráfego aéreo no site especializado LiveATC.
"Eles cruzaram diretamente nossa rota de voo. Tivemos que parar de subir. (...) O transponder deles está desligado. É um absurdo", adicionou.
De acordco com o piloto, a aeronave da Força Aérea dos EUA estava indo em direção ao espaço aéreo da Venezuela.
Mobilização militar dos EUA no Caribe
Nos últimos meses, os Estados Unidos enviaram milhares de soldados, aeronaves e até o maior porta-aviões do mundo para o Caribe.
O governo de Donald Trump tem acusado o regime de Nicolás Maduro de estar envolvido com o narcotráfico, algo que o venezuelano nega. O presidente americano não descartou fazer ataques diretamente contra o país sul-americano.
No final de novembro, Trump afirmou que as companhias aéreas deveriam considerar o espaço aéreo venezuelano fechado. O caso gerou críticas dos países da região, incluindo a Colômbia.
De toda forma, diversas empresas suspenderam as operações na Venezuela citando risco à segurança.
















