Por Redação g1
Foto-Notícias R7
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
A Rússia classificou as declarações dadas pelo oficial militar de mais alta patente da Otan, sobre um possível "ataque preventivo" contra o país, como "extremamente irresponsáveis e uma tentativa de escalada do conflito" nesta segunda-feira (1º).
Em entrevista ao "Financial Times", o almirante Giuseppe Cavo Dragone afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte estava considerando "ser mais agressiva contra a guerra híbrida" promovida por Moscou e que a ofensiva poderia ser considerada uma "ação defensiva".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, classificou as falas como "um passo extremamente irresponsável", indicando a indisposição da aliança pela paz.
"Vemos nisso uma tentativa deliberada de minar os esforços para superar a crise ucraniana. As pessoas que fazem tais declarações devem estar cientes dos riscos e das possíveis consequências, inclusive para os próprios membros da aliança", declarou.
Proposta de paz dos EUA
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/e/A/wmIQp2RxWUsziCq6H5zA/ap25323367870963.jpg)
Pessoas observam prédio residencial destruído após ataque russo em Ternopil, no oeste da Ucrânia, em 19 de novembro de 2025. — Foto: AP Photo/Vlad Kravchuk
Neste momento, um plano de paz elaborado pelos Estados Unidos está sendo debatido entre autoridades russas e da Ucrânia.
De acordo com agências de notícia, a proposta prevê que o governo ucraniano ceda as regiões de Donetsk e Luhansk à Rússia, além de algumas armas e a assinatura de um "acordo de não agressão" entre Rússia, Ucrânia e Europa.
Segundo a Reuters, o plano de paz, que tem 28 pontos, baseou-se em um documento de autoria russa apresentado ao governo Donald Trump em outubro.
Durante uma viagem, no fim da semana passada, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reforçou suas principais exigências para o fim da guerra na Ucrânia, afirmando que a Rússia só abandonará as armas se as tropas de Kiev se retirarem do território reivindicado por Moscou.
Na quarta-feira (26), a tensão aumentou ainda mais depois do vazamento de uma conversa entre o principal negociador dos Estados Unidos e um assessor do presidente russo.
Um dia antes, autoridades dos dois países se reuniram nos Emirados Árabes para discutir o plano de paz americano para a guerra na Ucrânia.
Em uma mensagem na rede Truth Social, Trump informou que se reunirá com Putin e Zelensky somente "quando o acordo para terminar com esta guerra esteja concluído ou tenha alcançado as fases finais" de negociação.
















