Sobre o tema, 71% defende a extensão dos subsídios, enquanto 29% se dizem contrários.
A maioria da população, porém, reconhece que o shutdown é algo preocupante. Outros 25% se dizem "muito preocupados" com o fechamento do governo; enquanto 41% afirmam estar ao menos "um pouco preocupado". Já 22% mostram "pouca preocupação" e 12% dizem não estar "nem um pouco" aflito.
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Os temores envolvem, especialmente, os impactos iniciais da paralisação. Trump e o seu vice,
JD Vance, afirmaram que, caso a situação continue, parte dos funcionários dispensados podem ser demitidos permanentemente. Até o momento, 750 mil pessoas tiveram ordens para não trabalhar, enquanto outros grupos — como os militares — trabalham sem remuneração.
A Casa Branca também busca vincular os democratas à paralisação. No seu site oficial, foi incluído um relógio afirmando que “eles fecharam o governo”, contabilizando o tempo desde que a administração está com seu funcionamento prejudicado.
Os congressistas republicanos também adotaram esse discurso. Em entrevista coletiva no Capitólio, o líder da maioria na Câmara dos Representantes, Steve Scalise, afirmou que os democratas precisam "parar com as birras" e "votarem para reabrir o governo".
Além disso, Trump cumpriu uma de suas promessas e congelou cerca de US$ 26 bilhões para estados democratas e garantiu que novos cortes em agências consideradas de oposição serão realizados, mas não revelou quais serão as autarquias atingidas.
A oposição diz que só vai pôr fim à paralisação caso a expansão no subsídio seja incluída. E indica que vai barrar uma nova tentativa de se votar um projeto orçamentário nesta sexta-feira (3).
Em entrevista à CNN Internacional, o senador do partido Democrata, Chris Coons, defendeu as intenções de seus aliados e reforçou que "os republicanos recusam a mudar de direção. As decisões e votos deles estão tornando os americanos mais pobres."