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O governo de Israel e a polícia do país chamaram o ataque em Jerusalém nesta segunda-feira (8) que deixou ao menos seis mortos de 'ato terrorista'. A palavra foi utilizada tanto de forma oficial pela polícia (como 'um ataque terrorista'), como por autoridades, como ministros do país.
O ministro da Economia, Nir Barkat, por exemplo, culpou a Autoridade Palestina pelo ataque e disse que um soldado israelense 'eliminou os terroristas e evitou um desastre ainda maior'.
O ministro da Economia e ex-prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, culpa a Autoridade Palestina pelo ataque a tiros desta manhã na capital do país, declarando que chegou a hora de fechar o órgão governamental palestino.
Já o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa'ar, afirmou:
'Esta manhã, houve um terrível ataque terrorista em nossa capital, Jerusalém. Dois terroristas palestinos assassinaram judeus em ônibus'.
'Os terroristas que atacaram esta manhã vieram dos territórios da Autoridade Palestina. O estabelecimento de tal Estado teria apenas um objetivo: a eliminação do Estado de Israel', continuou.
A Autoridade Palestina condenou o ataque. Em uma declaração divulgada nesta segunda-feira (8), é dito que a presidência 'afirma sua posição de rejeitar e condenar qualquer dano a civis palestinos e israelenses e rejeita todas as formas de violência, independentemente de sua origem'.
O Hamas elogiou o ataque chamando de 'operação heroica'. O grupo, em um comunicado, descreveu o que ocorreu como 'uma resposta natural aos crimes da ocupação e à guerra de extermínio que ela está travando contra nosso povo'. Apesar disso, o grupo não assumiu a autoria dos ataques.
Saiba mais detalhes
Ao menos seis pessoas morreram. Quatro das vítimas foram declaradas mortas no local. Já as outras duas morreram no hospital.
O serviço de ambulância Magen David Adom informou que 11 pessoas estão sendo tratadas por ferimentos no ataque. Deles, seis estão em estado grave. A informação foi divulgada pelo jornal Times of Israel.
'Este é o mal que Israel enfrenta. Dois terroristas abriram fogo contra um ônibus em Jerusalém — mirando passageiros, transeuntes e qualquer pessoa que estivesse ao seu alcance', escreveu o governo de Israel em publicação nas redes.
O caso ocorreu próximo da entrada norte de Jerusalém, em uma região que leva direto para os assentamentos judaicos.
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Marcas de tiro em ônibus após ataque em Jerusalém. — Foto: Menahem Kahana / AFP
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Local onde ocorreu ataque em Jerusalém. — Foto: Menahem Kahana / AFP
A polícia israelense afirmou que os dois suspeitos pelo ataque foram mortos. Os dois eram moradores da Cisjordânia, porém sem documentos oficiais. Um morava em Kubaiba, ao norte de Ar Hadar, enquanto o outro morava na vila de Katana, a noroeste de Jerusalém, informaram as autoridades.
A agência de segurança Shin Bet disse ainda que prendeu um morador de Jerusalém Oriental sob suspeita de ajudar a realizar o ataque. As informações são do Canal israelense 12.
Tropas das Forças Armadas de Israel cercaram várias aldeias palestinas em Ramallah, na Cisjordândia, após o ataque. Eles acreditam que os dois partiram das aldeias de Al-Qubeiba e Qatanna, que ficam na região.
O Exército afirma que procura mais suspeitos de terem colaborado.
Além disso, o premiê Benjamin Netanyahu realizou uma 'avaliação' com os chefes de segurança para definir uma resposta, informou o gabinete do primeiro-ministro. Posteriormente, ele foi até o local dos ataques.
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Policiais cercam local de ataque a tiros em Jerusalem. — Foto: Menahem Kahana / AFP