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Mais de 400 km e 15 metros de altura

Grande muralha antitsunami é construída no Japão para prevenir desastres como o de Fukushima 

Nos Estados Unidos, o plano é triplicar a capacidade de geração nuclear até 2050. Grandes empresas de tecnologia já investem em reatores próprios para manter suas bases de dados em funcionamento.

Por Fantástico
Foto-BBC
 
Japão cria grande muralha para evitar novos desastres após terremoto de Fukushima
 

Fantástico deste domingo (4) foi até Fukushima, região atingida pelo maior terremoto da história do Japão, em 2011. Desde então, o país passou a investir fortemente em prevenção de tragédias naturais. Uma das principais medidas foi a construção da chamada "grande muralha do Japão" — uma barreira de mais de 400 km de extensão ao longo do litoral. Em alguns trechos, o muro ultrapassa os 15 metros de altura, projetado para conter o impacto de novos tsunamis. Veja no vídeo acima. 

Debate global sobre o futuro da energia nuclear 

Segundo a TEPCO, administradora da usina nuclear de Fukushima, a usina nunca mais voltará a operar. A tragédia marcou uma virada na política energética japonesa, que buscou reduzir a dependência da energia nuclear. No entanto, esse cenário começa a mudar.

Com o aumento da demanda por energia — especialmente para sustentar avanços como a inteligência artificial —, o governo japonês divulgou um plano em fevereiro. A meta é aumentar a participação da energia nuclear na matriz energética do país dos atuais 8% para 20% até 2040.

O movimento não é isolado. Depois do acidente em Fukushima, a Alemanha iniciou o processo de desligamento de suas usinas nucleares. Em 2023, os últimos reatores foram desativados. No entanto, o partido vencedor das eleições de fevereiro considera reativar as plantas aposentadas.

Nos Estados Unidos, o plano é triplicar a capacidade de geração nuclear até 2050. Grandes empresas de tecnologia já investem em reatores próprios para manter suas bases de dados em funcionamento.

Hoje, até ambientalistas defendem o uso da energia nuclear como uma alternativa sem emissão de gases do efeito estufa. A fumaça que sai dos reatores, na verdade, é vapor de água. Para muitos, o susto de Fukushima parece ter ficado no passado.

 
 

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