- Fonte: Agência de Notícias da AMM
- Crédito: Divulgação AMM
O que a tecnologia pode revelar sobre o solo que pisamos? Pesquisa publicada em 2025 na revista Research, Society and Development mostra que a resposta vai muito além do que se vê a olho nu. O estudo, assinado por Ademilso Sampaio de Oliveira, doutor pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), investiga como ferramentas digitais ajudam a interpretar mapas pedológicos (área da ciência dedicada a entender o solo em seu ambiente natural) em Alta Floresta. A iniciativa inova e abre novos caminhos para o desenvolvimento dos municípios mato-grossenses.
Para desvendar essa relação entre tecnologia e meio ambiente, o pesquisador selecionou 14 pontos de amostragem do Banco de Dados e Informações Ambientais (BDiA), sistema público do IBGE que reúne informações sobre geologia, pedologia, vegetação e geomorfologia de todo o país. Esse conjunto de dados permitiu identificar e analisar diferentes tipos de solo e, principalmente, observar padrões ambientais que antes exigiam longos períodos de trabalho em campo.

Ao integrar camadas digitais de pedologia, vegetação e relevo, o estudo mostra como fatores como drenagem, declividade e material de origem moldam a formação dos solos de Alta Floresta. O resultado? Um diagnóstico mais rápido, preciso e detalhado, que fortalece o planejamento ambiental e o uso sustentável do território.
Outro ponto que chama atenção é o quanto essas ferramentas reduzem o risco de decisões tomadas com base em informações incompletas. Com dados padronizados e constantemente atualizados, o BDiA ajuda a identificar áreas suscetíveis à erosão, compactação ou baixa fertilidade, informações fundamentais para zoneamentos produtivos, políticas ambientais e práticas de conservação em propriedades rurais. Para os municípios, isso significa mais segurança técnica e maior capacidade de orientar ações voltadas à agricultura, preservação dos recursos naturais e redução de impactos ambientais.

A pesquisa também revela a grande diversidade de solos de Alta Floresta, variando em textura, drenagem, profundidade e composição química, e destaca o BDiA como uma ferramenta estratégica para gerar informações de alta confiabilidade. Segundo o estudo, seu uso amplia a precisão dos diagnósticos, qualifica decisões agrícolas e ambientais e incentiva práticas mais sustentáveis em todo o município.
Pesquisa completa disponível em:
https://rsdjournal.org/rsd/article/view/48003/37805
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