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Na CPMI do INSS

Senadora Leila e deputada Coronel Fernanda têm discussão acalorada

Bate-boca ocorreu após comissão aprovar pedidos de prisão preventiva de investigados

 

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Foto-X

 

A senadora Leila Barros (PDT-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) tiveram um bate-boca acalorado durante a sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) desta segunda-feira (1º). As parlamentares se encararam e gritaram uma com a outra. Colegas tentaram intervir para separar a briga.

As duas começaram a discutir após a comissão aprovar pedidos de prisão preventiva de investigados. Quando a deputada comemorou com palmas a decisão do colegiado e atribuiu a um esforço da oposição, a senadora defendeu que se tratou de um trabalho que também contou com a base do governo. “Bate palma para tudo aqui”, ironizou Leila.

Falhas na articulação

Desde o início dos trabalhos da CPMI, no dia 20 de agosto, os ânimos estão acirrados entre parlamentares da oposição e da base governista. Na ocasião, o governo sofreu um revés quando o comando da Comissão, que seria do senador Omar Aziz (PSD-AM) — indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) — foi derrotado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Viana venceu a disputa por 17 votos a 14 e, em seguida, escolheu como relator o deputado Alfredo Gaspar (União-AL). A indicação contrariou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que havia sugerido o Ricardo Ayres (Republicanos-TO). A mudança no comando da CPMI expôs fragilidades na articulação política do governo.

 

Prisão preventiva

A CPMI aprovou o pedido de prisão preventiva de 21 pessoas envolvidas no inquérito sobre as fraudes no instituto.

De autoria do relator, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), o pedido vai ser endereçado ao ministro relator do caso no STF, André Mendonça. Cabe ao magistrado decidir pela aplicação da detenção ou não.

 

“Verificou-se que, mesmo diante da presença de veementes indícios de materialidade e de autoria de infrações penais que vitimaram milhões de aposentados e pensionistas, até o momento nenhum investigado se encontra submetido a prisão cautelar”, alegou o relator no pedido.

Veja a lista dos que tiveram a prisão solicitada:

1. ANDRE PAULO FELIX FIDELIS, suspeito de intermediar fraudes junto ao INSS;

 

2. ERIC DOUGLAS MARTINS FIDELIS, filho do ex-diretor do INSS André Paulo, exonerado, que teria atuado nas fraudes;

3. CECILIA RODRIGUES MOTA, seria beneficiada pelos montantes obtidos por descontos ilegais;

4. VIRGILIO ANTONIO RIBEIRO DE OLIVEIRA FILHO, seria o responsável por encontrar pessoas com interesse em vantagens indevidas no esquema;

5. THAISA HOFFMANN JONASSON, suspeita de obter vantagens no esquema

6. MARIA PAULA XAVIER DA FONSECA OLIVEIRA, citada na investigação sobre pagamentos indevidos da Previdência;

7. ALEXANDRE GUIMARAES, seria um articulador e orientador das fraudes em benefícios

8. ANTONIO CARLOS CAMILO ANTUNES, estaria atuando em processos administrativos fraudulentos

9. RUBENS OLIVEIRA COSTA, seria favorecido no esquema de pensões ou de auxílios ilegais;

10. ROMEU CARVALHO ANTUNES, seria vinculado a concessão de benefícios ilegais;

11. DOMINGOS SAVIO DE CASTRO, teria se beneficiado de aposentadorias de forma ilegal;

12. MILTON SALVADOR DE ALMEIDA JUNIOR, estaria envolvido com fraudes em documentos

13. ADELINON RODRIGUES JUNIOR, citado nas investigações sobre suposto recebimento de valores do INSS

14. ALESSANDRO ANTONIO STEFANUTTO, ex-presidente do INSS, citado em inquérito sobre concessões simuladas de benefícios.

15. GEOVANI BATISTA SPIECKER, estaria ligado a processos administrativos suspeitos

16. REINALDO CARLOS BARROSO DE ALMEIDA, suposto intermediário nas fraudes;

17. VANDERLEI BARBOSA DOS SANTOS, suposto beneficiário de pagamentos irregulares;

18. JUCIMAR FONSECA DA SILVA, suspeito de participar do esquema

19. PHILIPE ROTERS COUTINHO, teria obtido vantagens indevidas

20. MAURICIO CAMISOTTI, citado como beneficiário do esquema;

21. MARCIO ALAOR DE ARAUJO, seria um dos articuladores do esquema.

O que ocorreu entre a senadora Leila Barros e a deputada Coronel Fernanda na CPMI do INSS?

A senadora Leila Barros (PDT-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) tiveram uma discussão acalorada durante a sessão da CPMI do INSS na segunda-feira (1º). As parlamentares se enfrentaram e gritaram uma com a outra, enquanto colegas tentaram intervir para separar a briga.

Qual foi o motivo da discussão entre as parlamentares?

A discussão começou após a comissão aprovar pedidos de prisão preventiva de investigados. A deputada comemorou a decisão com palmas e atribuiu o sucesso a um esforço da oposição, enquanto a senadora defendeu que o trabalho contou também com a base do governo, ironizando a comemoração da deputada.

Quantas pessoas estão envolvidas nos pedidos de prisão preventiva?

O pedido de prisão preventiva envolve 21 pessoas que estão sendo investigadas por fraudes no INSS. O relator do caso, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), enviará o pedido ao ministro relator do caso no STF, André Mendonça, que decidirá sobre a aplicação da detenção.

Quais são alguns dos nomes citados no pedido de prisão preventiva?

Alguns dos nomes mencionados no pedido incluem:

  • ANDRE PAULO FELIX FIDELIS - suspeito de intermediar fraudes;
  • ERIC DOUGLAS MARTINS FIDELIS - filho do ex-diretor do INSS;
  • CECILIA RODRIGUES MOTA - beneficiada por descontos ilegais;
  • VIRGILIO ANTONIO RIBEIRO DE OLIVEIRA FILHO - responsável por encontrar pessoas interessadas em vantagens indevidas;
  • THAISA HOFFMANN JONASSON - suspeita de obter vantagens;
  • MARIA PAULA XAVIER DA FONSECA OLIVEIRA - citada em investigações sobre pagamentos indevidos;
  • ALESSANDRO ANTONIO STEFANUTTO - ex-presidente do INSS, citado em inquérito sobre concessões simuladas.

Qual é a alegação do relator sobre a situação dos investigados?

O relator alegou que, apesar de haver indícios de infrações penais que afetaram milhões de aposentados e pensionistas, nenhum dos investigados está atualmente sob prisão cautelar.

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