O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), se reúne, nesta segunda-feira (3), com o ministro do Tribunal do Superior do Trabalho (TST), João Batista Brito Pereira, para discutir novos acordos de cooperação em transporte urbano, inovação e sustentabilidade. O encontro será na embaixada do Brasil em Beijing, na China, e tem o objetivo de estabelecer possíveis parcerias bilaterais entre Cuiabá e empresas chinesas.
A delegação ainda seguirá para a sede da China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC), uma das maiores fabricantes de trens e tecnologias de transporte do mundo. No encontro, mediado pelo presidente da corporação, Sun Yongcai, serão apresentadas soluções voltadas ao transporte urbano elétrico e integradas de gestão de mobilidade, incluindo o Autonomous Rail Transit (ART), sistema sem trilhos movido a energia limpa.
Abílio embarcou no fim do mês passado para Dubai para participar da Cúpula das Cidades da Ásia-Pacífico 2025 (2025APCS) & Fórum de Prefeitos. Com ele, foram o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura, Fernando Medeiros, os vereadores Eduardo Magalhães e Demilson Nogueira, o vice-presidente da FCDL/MT, Gustavo Nascimento, empresários e representantes técnicos. A viagem das lideranças aos países Dubai, Emirados Árabes Unidos e Xangai, China, custou R$ 38.005,76 às contas do município.
A comissão de Cuiabá ainda terá compromissos no continente asiático pelos próximos dias, para debater temas como novas agendas voltadas à inovação, infraestrutura e tecnologia verde.
De BRT para BUD
No início do mês de setembro, Abílio falou à imprensa que teria uma conversa com o governador do estado, Mauro Mendes (UB) sobre a possibilidade de trocar o modal Ônibus de Transporte Rápido (BRT), para o Bonde Urbano Digital (BUD). O tema surgiu após a instalação do modal no estado do Paraná.
Mendes não se manifestou sobre a troca do VLT pelo BRT. Porém, em visita à instalação do modal no estado sulista, o primeiro da América do Sul, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que as obras do BRT serão concluídas, e que os estudos sobre a implantação do BUD não impactará na entrega.
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Bonde Urbano Digital
O BUD opera como um ônibus elétrico articulado, mas com a aparência e as funcionalidades de um VLT, utilizando rodas de borracha no lugar de trilhos físicos. Na prática, o veículo se guia por meio de uma "trilha virtual" formada por sensores, como câmeras, radares e ímãs que leem as marcações no asfalto.
Atualmente, as obras do BRT seguem nas avenidas da capital. O investimento inicial da obra foi de R$ 468 milhões; com R$ 191 milhões já empenhados e R$ 153 milhões pagos.


















