A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL) fez um desabafo sobre o que classificou como violência política de gênero. Segundo ela, as agressões ocorrem tanto nas redes sociais quanto dentro da Câmara Municipal do município vizinho à capital. Segundo ela, “mulheres de direita, são ainda mais violentadas”.
A fala, embora sem citar nomes, parece se referir a um episódio recente na Câmara de Vereadores, quando o vereador Samir Katumata (PL), conhecido como Japonês, chamou a prefeita de mentirosa durante críticas ao Departamento de Água e Esgoto (DAE).
“Sendo uma mulher de direita, mais ainda nós somos violentadas." E ainda completou: "Tenho sofrido (violência política) dia a dia, semana a semana. Isso reflete no meu filho, na minha mãe, que chora me vendo ser chamada de mentirosa”, as declarações foram feitas no último sábado (1º) durante um evento com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). (Assista o vídeo ao final da matéria).
A gestora afirmou que tem sido alvo de críticas e ataques por buscar recursos junto ao governo federal. “Sofro violência nas redes sociais porque vou pedir recurso em Brasília, porque minha cidade é pobre e precisa do dinheiro do governo federal. Se eu não buscar, não transformo vidas. O dinheiro é de todos nós”, disse.
DE ESCUDO A PERSONA NON GRATA
Katumata é aliado do vice-prefeito Tião da Zaeli e assumiu o mandato em março deste ano após o vereador Lucas Ribeiro Ductievicz (PL), o Lucas Chapéu do Sol, ser nomeado secretário de Serviços Públicos, abrindo espaço para a suplência.
A missão de Japonês era selar a paz entre Executivo e Legislativo, que vinha estremecida desde antes da posse dos eleitos em 2024, e dentro dos representantes da própria sigla, Bruno Rios e Caio Cordeiro.
Com a interlocução do presidente estadual do PL, Ananias Filho, aparentemente a harmonia passou a reinar internamente e entre os Poderes. Porém, cerca de cinco meses depois, Japonês foi retirado da liderança, para que o correligionário Bruno Rios a assumisse.
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