As bancadas do PL (Partido Liberal) organizam uma escala de fim de semana para manter a ocupação dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
A "rebelião bolsonarista" é feita para pressionar pelas pautas defendidas pela oposição em resposta às decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os parlamentares pretendem se intercalar nos postos até que sejam recebidos em uma reunião conjunta com os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP).
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma que não irá a um encontro dos líderes sinalizado por Hugo para esta quarta-feira (6) em resposta aos protestos. Ainda não há horário marcado para a reunião.
A ordem, segundo Sóstenes, é manter a ocupação por tempo indeterminado.
"Nós fomos enrolados os cinco primeiros meses pelos presidentes, chegamos ao nosso limite. Precisamos de uma solução para pacificar o Brasil e retomar as prerrogativas do Congresso e, para isso, precisamos dos presidentes Motta e Alcolumbre", disse.
Os gestos não foram bem recebidos pela cúpula do Congresso Nacional, que avalia alternativas. Acionar a Polícia Legislativa para retirar os parlamentares é visto como uma medida extrema, mas que não está de todo descartada.