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Política Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 14:28 - A | A

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Saiba a motivação do pedido

Nikolas protocola pedido de impeachment de Lula

O pedido do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) cita relação do Brasil com o Irã e a recente crise com os Estados Unidos

Metrópoles 
Foto-Itatiaia

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou, nesta terça-feira (15/7), um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados. O pedido se dá com base em supostos crimes de responsabilidade cometidos por Lula em relação à política externa.

De acordo com o pedido, subscrito por 72 parlamentares, a condução da política externa de Lula “compromete a dignidade da Nação”, afronta princípios constitucionais e expõe o Brasil a riscos diplomáticos e estratégicos graves”.

 
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O deputado federal ficará no palco principal
O deputado federal Nikolas Ferreira  é aliado de Bolsonaro
Em 2025, Nikolas mira CCJ da Câmara
O deputado Nikolas Ferreira, em entrevista ao Metrópoles

Veja pontos abordados pelo pedido de impeachment:

  • A aproximação com regimes autoritários como o Irã, incluindo a permissão para atracação de navios de guerra iranianos no território nacional;
  • A recusa do governo brasileiro em classificar o PCC como grupo terrorista, mesmo diante de pedidos formais dos Estados Unidos;
  • A campanha aberta pela desdolarização do comércio internacional no âmbito do BRICS, com discurso de enfrentamento ao dólar norte-americano;
  • E declarações públicas que ironizam e ofendem líderes de nações parceiras, como o ex-presidente Donald Trump, o que teria contribuído para o acirramento da crise diplomática entre Brasil e EUA.

No pedido, o parlamentar sustenta que tais condutas atentam contra a probidade na administração (art. 85, VI, da CF) e constituem violação aos artigos 5º, item 6 e 9º, item 7, da Lei 1.079/1950, por configurar comportamento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo. 

 “O Brasil não pode ser conduzido com base em interesses ideológicos ou revanchismos pessoais. A política externa deve servir aos brasileiros, e não à conveniência de regimes autoritários ou agendas antiocidentais”, disse Nikolas.
O documento será analisado pela Presidência da Câmara dos Deputados, que decidirá sobre o seu eventual seguimento.

 

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