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"PROVIDÊNCIAS URGENTES"

Mendes acolhe pedido de Russi e determina que Roveri investigue vazamento na Sesp

O presidente da AL encaminhou requerimento após audiência com a CGE em que foram confirmados "problemas" no uso de emendas pelas OCSs

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) determinou ao secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), César Roveri, que instaure uma investigação para identificar o responsável por vazar informações siligiosas a respeito do suposto uso irregular de emendas parlamentares. A ordem de Mauro a Roveri foi prescrita a próprio punho no ofício 029/2025, nesta quinta-feira (26), antes de viajar a Brasília. Mendes é direto e pressiona o secretário, exigindo "providências urgentes".

O ofício 029/2025 foi editado pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), após audiência pública com o controlador-geral do Estado (CGE-MT), Paulo Farias Nazareth Netto, que admitiu a existência de "problemas" quanto as emendas por parte das organizações da sociedade civil (OCS), isentando os deputados estaduais.

O posicionamento do controlador colocou em xeque matéria do UOL que desencadeou a polêmia. Na reportagem, o site nacional menciona 14 deputados que, supostamente, estariam envolvidos no uso indevido das emendas para compra de kits agrícolas superfaturados. 

"Ao secretário de segurança para providências urgentes para identificação de vazamento", determinou o governador em nota escrita à mão para Roveri. 

LEIA MAIS: Controlador diz que foram encontrados "problemas" nas ONGs e não com deputados; veja vídeo

"APURAÇÃO SIGILOSA"

No ofício, Max Russi reforça que se faz necessário promover "apuração rigorosa do vazamento do relatório final nº 2025.7.55631". Segundo o presidente da AL, os dados do documento de autoria da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) passaram a "circular de forma indevida", expondo os deputados estaduais.

Max também pontua que a referida investigação por parte da Deccor ainda segue em andamento, não tendo caráter definitivo como ventilado pelo UOL. 

"Referido documento, de natureza sigilosa e ainda sob apuração no âmbito do Ministério Público e do Poder Judiciário, passou a circular de forma indevida em canais não oficiais, acarretando a exposição de parlamentares e colocando em risco o devido processo legal, o direito à ampla defesa e o equilíbrio institucional entre os Poderes", apontou Max Russi. 

"Tal situação reveste-se de gravidade, uma vez que compromete a credibilidade das investigações em curso e pode configurar violação a normas legais relativas à proteção de informações sigilosas no âmbito da segurança pública e da administração da Justiça", emendou Russi.

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