A suplente de senadora Margareth Buzetti (PP), que se colocava como pré-candidata ao Senado, recuou de sua postulação majoritária e admitiu que pode concorrer a uma vaga de deputada federal em 2026. A decisão faz parte de uma estratégia da futura Federação União Progressista, que juntará o PP e o União Brasil.
Ela admitiu que a definição final sobre o cargo irá disputar, se para o Senado ou para a Câmara Federal, ficará a cargo da cúpula dos dois partidos, que busca o melhor aproveitamento do nome da senadora dentro da estratégia eleitoral do grupo.
“Olha, primeiro tem que discutir com o partido, se é isso que o partido quer. Se for o que o partido quer, a gente vai trabalhar para isso, mas primeiro o partido tem que dizer que quer que eu seja pré-candidata, porque eu não sou candidata de mim mesma, eu sou candidata de um grupo, e para isso tem que o partido decidir e junto com o partido trabalhar isso”, frisou. (Assista ao final).
Buzetti, que ocupou a cadeira de Carlos Fávaro (PSD) por dois anos, conquistou visibilidade com a aprovação de leis em defesa das mulheres, incluindo o “pacote antifeminicídio” que elevou a pena para 40 anos para condenados. No entanto, o cenário político mudou com a formação da federação.
O recuo de Buzetti facilita a articulação do grupo aliado, que hoje conta com múltiplos nomes na disputa majoritária, incluindo o governador Mauro Mendes (UB), o senador Jayme Campos (UB), e até a possível articulação mais direita ou à esquerda, com o deputado federal José Medeiros (PL) e o senador e ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD).















