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SAÚDE PÚBLICA

Vigilância Ambiental alerta para aumento de focos da dengue em Primavera do Leste

Os agentes têm encontrado grande quantidade de focos do mosquito dentro das residências, além de muitas delas fechadas

Vilmar Kaizer

A Secretaria Municipal de Saúde de Primavera do Leste, por meio da Vigilância Ambiental, alerta a população para o aumento dos focos do mosquito Aedes aegypti no município e reforça que a prevenção à dengue depende, principalmente, da colaboração dos moradores. Mesmo com o trabalho contínuo das equipes em campo, os índices de infestação seguem elevados em todas as regiões da cidade, o que acende um sinal de alerta com a chegada do período chuvoso.

Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Juscilene de Souza, os agentes têm encontrado grande quantidade de focos do mosquito dentro das residências, resultado da falta de cuidados básicos como a eliminação de água parada, o descarte incorreto de lixo e o acúmulo de entulhos em quintais, construções e terrenos baldios. A situação preocupa, especialmente porque o município apresenta crescimento acelerado e enfrenta limitações operacionais para atender toda a demanda.

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Atualmente, Primavera do Leste possui mais de 55 mil imóveis cadastrados no sistema da Vigilância Ambiental, além de áreas ainda não mapeadas. Com pouco mais de 30 agentes atuando em campo, não é possível realizar as visitas no intervalo ideal de 60 dias em todos os imóveis, o que dificulta o controle efetivo do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Outro fator observado pelas equipes é o relaxamento nos cuidados por parte de alguns moradores, possivelmente motivado pela vacinação contra a dengue. A Vigilância reforça que a vacina não elimina o risco das demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como Chikungunya e Zica e que as medidas preventivas precisam ser mantidas de forma permanente.

E assim, mesmo durante o período de estiagem, o município não registrou a redução esperada nos casos. "Com o início das chuvas, os registros começaram a aumentar novamente, e o índice de infestação permanece elevado em todos os bairros, sem distinção de região. Focos do mosquito são encontrados tanto no centro quanto em bairros mais afastados, o que demonstra que o problema atinge o município como um todo", pontua Juscilene.

Para enfrentar a situação, a Vigilância Ambiental intensificou as ações de campo, com mutirões em áreas descobertas, trabalho integrado com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), mesmo aos finais de semana, além de ações educativas, abordagens em pontos estratégicos e atividades de orientação à população. No entanto, o setor reforça que, sem o engajamento da comunidade, os resultados ficam comprometidos.

A administração municipal destaca que o combate à dengue é uma responsabilidade coletiva. Medidas simples, como manter caixas d’água bem vedadas, limpar calhas, eliminar recipientes que acumulam água, descartar corretamente o lixo e cuidar dos quintais, são fundamentais para reduzir os focos do mosquito e proteger a saúde da população.

A Vigilância Ambiental orienta ainda que, ao apresentar sintomas como febre, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele ou mal-estar, o cidadão procure imediatamente uma unidade de saúde e evite a automedicação.

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