O senador Jayme Campos (UB) justificou que ainda não apresentou oficialmente sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso porque aguardava a formalização da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP). O pedido foi encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última semana.
“Eu vou comunicar de forma oficial à federação, o União Progressista. No momento oportuno, vou pedir para que o presidente do diretório regional convoque uma reunião para que possamos colocar minha pré-candidatura”, explicou Jayme nesta quinta-feira (11), em evento que marcou a posse do ex-deputado Nilson Leitão como presidente do PP.
Em entrevistas recentes, o senador cravou sua pré-candidatura “doa a quem doer”. O projeto de Jayme confronta diretamente os interesses do governador Mauro Mendes (UB) e da ala ligada a ele no partido. Parte do União pende para a pré-candidatura de Otaviano Pivetta, atual vice-governador do Estado, numa coligação com o Republicanos.
Embora tenha sido taxativo sobre os planos para 2026, Jayme Campos afirmou que o termômetro para a candidatura ao Paiaguás vem das ruas e que trabalha de forma “humilde” para se consolidar na disputa.
“Lancei minha pré-candidatura de forma muito humilde, vou trabalhar pelos meus objetivos e, certamente, minha coligação maior não é partidária, é com o povo de Mato Grosso. É com o povo que eu combino primeiro”, afirmou.
Na oportunidade, o senador também teceu críticas a grupos que, segundo ele, se acham “donos” do destino de Mato Grosso.
“Mato Grosso não é propriedade de ninguém. Temos que dar um basta nisso. Se estão achando que são donos de Mato Grosso e vão definir o destino do nosso Estado, negativo. Sou defensor intransigente de que qualquer combinação, qualquer acordo, você tem que fazer com a população mato-grossense”, disparou.















