A ex-vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), se prepara para assumir como suplente do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) em agosto. Edna defendeu ao HNT TV o rodízio como prerrogativa para o partido compor uma chapa forte à Assembleia Legislativa (ALMT) e eleger mais candidatos 2026. A ex-vereadora ressaltou que política é uma construção de grupo e comemorou que o PT tenha aprendido com as eleições 2022 quando a ex-deputada federal Rosa Neide (PT) foi a mais votada entre os candidatos, mas não assumiu devido o quociente eleitoral.
"Acho que a questão do rodízio é uma coisa importante na política. Eu sou daquelas que sempre defendeu o rodízio. É muito difícil formar uma chapa no PT devido ao nosso viés ideológico. Falo que ser petista é para os fortes", ironizou Edna Sampaio.
Diferente da última legislatura, Lúdio e Valdir Barranco (PT) abriram espaço para todos os suplentes. O primeiro a assumir foi Henrique Lopes (PT). Além de Edna, estão na fila a professora Graciele, vereadora por Sinop (a 480 km de Cuiabá), a indígena Eliene Xunakalo e Altir Peruzzo.
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"É importante democratizar o acesso ao mandato. Você não está sozinho, está sempre dentro de uma chapa que precisa de quociente eleitoral. Sem isso, não consegue conquistar vaga. Pode ser a pessoa mais bem votada, como aconteceu na eleição passada da professora Rosa Neide", observou Eda.
A estratégia também é adotada por outros partidos, como o MDB e o União Brasil. Os titulares dos mandatos estão se licenciando para ceder a vez aos correligionários.
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