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"Negacionismo tentou calar a ciência"

Ex-diretor do Inpe expulso por Bolsonaro assume vaga de Boulos na Câmara

Suplente do novo ministro do governo Lula, Ricardo Galvão foi alvo de ataques de Jair Bolsonaro; ao assumir o cargo de deputado, relembrou episódio e disse que "negacionismo tentou calar a ciência"

Administração

 
Anna Júlia Lopes, da CNN Brasil, Brasília
Foto-CNN Brasil
 

O ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) Ricardo Galvão assumiu na quarta-feira (30) o cargo de deputado federal no lugar de Guilherme Boulos (PSOL), que assumiu a Secretaria-Geral da Presidência como ministro do governo Lula.

 

Quando esteve no Inpe, Galvão foi alvo de ataques do então presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, o mandatário acusou o instituto de mentir sobre dados de desmatamento da Amazônia. O pesquisador rebateu à crítica e foi demitido após quatro anos no cargo.

Depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao Palácio do Planalto para o seu terceiro mandato, em 2023, Galvão foi nomeado para a presidência do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), cargo que ocupava até o momento.

No Instagram, o deputado fez referência a quando foi demitido: “Em 2019, o negacionismo tentou calar a ciência. Mas resistimos”. Na mesma publicação, comunicou oficialmente que estava deixando o CNPq para “defender a ciência” no Congresso Nacional.

Professor titular aposentado da USP (Universidade de São Paulo), Galvão é físico de plasmas e possui uma carreira ciência e tecnologia. Além de diretor do Inpe, também foi presidente da Sociedade Brasileira de Física.

 

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