O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), admitiu a existência de uma divisão interna no partido. Segundo ele, há dois grupos dentro da sigla: um favorável à candidatura ao governo do senador Wellington Fagundes (PL) e outro ao apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Apesar da disputa, Abilio acredita que, mais à frente, as alas chegarão a um entendimento para compor uma única chapa.
“Nós temos dois grupos, duas propostas, dois nomes que são bem avaliados. Tanto o senador Wellington quanto o Otaviano Pivetta estão bem, têm boa aceitação. A gente acredita que vai haver um alinhamento em torno de um projeto único”, declarou o prefeito neste domingo (12).
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Pivetta tem se aproximado cada vez mais dos bolsonaristas de Cuiabá, liderados por Abilio. Enquanto isso, Wellington mantém articulações mais intensas em Brasília, onde está a executiva nacional do PL, responsável por definir quem será o candidato do partido ao governo. A decisão final caberá ao presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, que já tem conhecimento do impasse em Mato Grosso.
O vice-governador deu um passo estratégico em direção à executiva nacional na última semana, ao participar da “Marcha da Anistia”, a convite da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Pivetta acompanhou a comitiva de prefeitos de Mato Grosso, incluindo Abilio e o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL).
Abilio desconversou sobre o tratamento dado a Pivetta e Wellington, garantindo que ambos têm boa aceitação interna.
“Os dois têm ótimo relacionamento conosco. A eleição não define tudo. Temos boa relação com o governo e vamos continuar assim depois. Entendo que tudo será definido no tempo certo”, concluiu o prefeito de Cuiabá.
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