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Política Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 10:14 - A | A

Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 10h:14 - A | A

COBROU JUDICIÁRIO

“A vida da mulher não vale nada”, lamenta senadora mato-grossense; veja o vídeo

A parlamentar ainda afirmou que pretende começar a “pensar” em penalizar feminicidas com prisão perpétua.

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DA REDAÇÃO

A senadora Margareth Buzetti lamentou o feminicídio de Gabrielle Moraes pelo marido dela, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, neste domingo (25). A senadora ainda cobrou mais celeridade do Judiciário, no julgamento de homens acusados de violência contra a mulher, afirmando que a sensação de impunidade colabora para o crescimento deste tipo de crime.

Em vídeo postado nas redes sociais, assista ao final, Buzetti, autora do “Pacote Antifeminicídio", um conjunto de leis que visam endurecer as penas e aprimorar o combate à violência contra a mulher no Brasil. E tem entre as principais mudanças a pena máxima mais longa do judiciário brasileiro, de 40 anos, antes era 30 anos, foi além com as críticas.

“Não vejo agilidade da Justiça nas condenações [...] Eu quero que a Justiça explique para o pai e a mãe como será enterrar sua filha, e para os filhos, a mãe, amanhã. Porque a certeza que eu tenho é: a vida da mulher não vale nada.”.  

A parlamentar ainda afirmou que pretende começar a “pensar” em penalizar feminicidas com prisão perpétua. “Se tiver que chamar plebiscito, eu chamo plebiscito. Mas não dá mais para continuar assim: ou a Justiça age, ou nós vamos agir”, afirmou.  

Ela ainda relatou a sensação de impotência ao se deparar com a notícia de mais uma mulher morta pelo seu companheiro. E ainda criticou a relativização entre crimes contra homens e mulheres, ao exemplificar a discrepância entre o número de “homem matando a mulher e quantos acontecem do lado contrário".

“Essa questão do homem achar que a mulher lhe pertence e, se algo não está conforme, ele a mata, isso acontece cotidianamente. Quem sabe se a gente começar a julgar e condenar, eles pensem duas vezes. Porque a sensação é que não serão julgados, não serão presos, e eles vão continuar matando mulheres diariamente dessa forma.”, argumentou Buzetti.

ASSISTA: 

 

 

 

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