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FRAUDES DE R$ 21 MI

Servidor do TJ era responsável por gerenciar planilhas de desvios, aponta inquérito

O inquérito policial aponta Mauro Ferreira Filho como indispensável para o esquema de desvio de R$ 21 milhões, pois era o responsável por elaborar e enviar as planilhas falsas que viabilizavam a fraude

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Inquérito policial confeccionado pelo delegado Pablo Bonifácio Carneiro coloca o servidor público do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Mauro Ferreira Filho, como figura central e indispensável a execução da fraude bancária que desviou R$ 21 milhões da Conta Única do judiciário mato-grossense, cujo golpe veio à baila na Operação Sepulcro Caiado, deflagrada pela Polícia Civil em 30 de julho deste ano.

O documento expressa que sem a participação de Ferreira Filho, o esquema fraudulento não teria êxito. Isso porque Mauro era responsável por elaborar e enviar planilhas falsas que viabilizaram o desvio milionário.

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O servidor elaborava os documentos fraudulentos no sistema ‘CIA’ e posteriormente enviava para o Banco do Brasil. A instituição bancária autorizava o pagamento, que saia da Conta Única direto para uma conta vinculada ao empresário João Gustavo Ricci Volpato, mentor intelectual do golpe.

As planilhas, conforme a apuração da polícia, eram detalhadas e apontava valores, beneficiários e contas utilizadas para movimentar os recursos obtidos ilicitamente.

Os policiais encontraram uma anotação manuscrita “potencial de até 2 mi” em uma das planilhas, o que ficou demonstrado, para as autoridades, o conhecimento prévio dos valores a serem desviados e planejamento estratégico com o objetivo de maximizar os ganhos.

Mauro Ferreira Filho, João Gustavo Volpato e outras nove pessoas foram indiciadas por participação no esquema.

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SEPULCRO CAIADO

As investigações apontam que empresários, advogados e servidores do TJMT fraudavam ações judiciais utilizando procurações, assinaturas e documentos falsos. Os advogados atuavam em nome de vítimas sem o conhecimento delas, simulavam pagamentos judiciais e, com a ajuda de servidores, criavam planilhas falsas para autorizar transferências indevidas da Conta Única do Tribunal para contas vinculadas a processos fraudulentos.    

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