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DESVIO DE R$ 21 MILHÕES

Agiota, líder de esquema de fraude no TJMT teria tomado imóveis de casal

Em depoimento à Polícia Civil, o casal relatou ter pego dinheiro emprestado com o empresário João Gustavo Ricci Volpato, mas nunca conseguiu quitar a dívida devido aos juros abusivos

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Atuando como agiota, segundo a polícia, o empresário João Gustavo Ricci Volpato emprestou valores para um casal que administrava o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e cobrava juros abusivos. Em depoimento à Polícia Civil, os dois relataram que nunca conseguiam quitar a dívida e chegaram a perder imóveis para o principal alvo da Operação Sepulcro Caiado, que investiga um desvio de R$ 21 milhões na Conta Única do Tribuna de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Consta no inquérito policial, assinado pelo delegado Pablo Bonifácio Carneiro, que o casal precisou recorrer à agiotagem para conseguir pagar as contas.

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No entanto, eles não souberam informar a quantia exata que pegaram de João Gustavo. Entretanto, o casal destacou que os juros eram abusivos e a dívida nunca se encerrava.

Por causa dos débitos, os dois perderam dois apartamentos, um terreno localizado na Avenida Miguel Sutil e outros imóveis não especificados para João Gustavo.

O empresário é apontado como o principal articulador do desvio de mais de R$ 21 milhões no judiciário de Mato Grosso. Ele e outras 10 pessoas foram presas no âmbito da Operação Sepulcro Caiado, deflagrada no dia 30 de julho pela Polícia Civil. Todavia, todos já foram beneficiados por habeas corpus e estão em liberdade.

Em provas angariadas durante a apuração, a Polícia Civil determinou o indiciamento dos 11 envolvidos por crimes como estelionato, falsidade ideológica, lavagem de capitais, uso de documento falso, patrocínio infiel, falsificação de documento, lavagem de capitais e organização criminosa.  

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SEPULCRO CAIADO

As investigações apontam que empresários, advogados e servidores do TJMT fraudavam ações judiciais utilizando procurações, assinaturas e documentos falsos. Os advogados atuavam em nome de vítimas sem o conhecimento delas, simulavam pagamentos judiciais e, com a ajuda de servidores, criavam planilhas falsas para autorizar transferências indevidas da Conta Única do Tribunal para contas vinculadas a processos fraudulentos.    

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