A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá descartou a hipótese de feminicídio na morte de de Arinalva Maria da Silva Soares, de 45 anos, na última sexta-feira (19), na Capital.
Conforme nota divulgada neste domingo (21), a Polícia Civil informou que “não há evidências de agressões contra a vítima” e que “a priori não se trata de feminicídio”.
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Ela deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, em estado considerado grave, queixando-se de dores e dificuldade de respiração. Diante do quadro a equipe médica optou pela internação da paciente
Surda, Arinalva estava acompanhada do marido, que também é deficente auditivo. Nervoso por não ser compreendido pelos profissionais da unidade e descontente com o atendimento que estava sendo oferecido à esposa, ele se exaltou e chegou inclusive a agredir uma funcionária da unidade.
A unidade de saúde possui uma assistente social para auxiliar nesses casos, porém não há nenhuma pessoa que seja fluente na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Durante a confusão, Arinalva chegou a cair. Posteriormente, o quadro dela se agravou ainda mais, ela teve uma parada cardiorrespiratória e acabou falecendo. A declaração de óbito descreve tamponamento cardíaco e hipertensão arterial como as causas do falecimento.
O marido da Arinalva foi conduzido à sede da DHPP, onde foi ouvido pelo delegado plantonista, com auxílio de intérprete. Durante o depoimento, ele foi informado da morte da esposa. Ele foi liberado na sequência.
Outras testemunhas do caso também foram ouvidas. A profissional da UPA que foi agredida passa bem.
As investigações prosseguem para o esclarecimento do caso.


















