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GOLPES

Polícia Civil de MT desmantela rede criminosa nacional de fraudes virtuais

Investigações identificaram eixos do grupo criminoso em nove estados do país, que atuavam em diferentes tipos de fraudes na internet

PJC

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta terça-feira (21.10), a terceira fase da Operação Código Seguro, com  alvo em um grupo criminosa pulverizado em diversos estados do país, dedicado à obtenção e comercialização de dados sensíveis e ferramentas para práticas de diferentes tipos de fraudes e outros crimes pela internet.

São cumpridas na operação 48 ordens judiciais expedidas pelo Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias de Cuiabá com base em investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI).

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Dentre as ordens judiciais estão sete mandados de prisão, 15 de busca e apreensão, 15 de afastamento telemático, três retiradas de sites do ar, sete retiradas de canais do Telegram, uma retirada de grupo de WhatsApp e sequestro de valores no valor de mais de R$ 5,9 milhões. 

Todos os  mandados são cumpridos fora do estado de Mato Grosso, sendo identificados alvos em nove estados do país. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de  São Paulo (SP), Francisco Alves (PR), Fortaleza (CE), Riachão (MA), Cabo Frio (RJ), Jaraguá do Sul (SC), Lauro de Freitas e Apuarema (BA), Manaus (AM), Coronel Murta (MG). 

As investigações, coordenadas pelos delegados Gustavo Godoy Alevado e Guilherme Rocha e que levaram à identificação do grupo criminoso iniciaram no ano de 2023, após acessos indevidos a sistemas policiais, por meio de  credenciais (senhas) vazadas. As duas fases anteriores da operação Código Seguro foram realizadas em julho e novembro de 2024.

Eixos de atuação e diversidade de fraudes

Por meio do material apreendido nas primeiras fases da  operação, foi possível identificar um primeiro eixo de atuação do grupo criminoso, que consistia na manipulação de informações veiculares por meio da aquisição de credenciais de acesso a sistemas governamentais restritos, com o fim de obter dados confidenciais de chassis, motores e placas de veículos. 

O propósito da coleta indevida de dados era fazer com que veículos furtados ou roubados fossem "esquentados", ou seja, tivessem seus sinais identificadores adulterados para simular uma situação de regularidade, facilitando sua reinserção no mercado.

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