A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (6), uma operação para desarticular o núcleo de comando de uma facção criminosa atuante no Amazonas.
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O objetivo da operação é desarticular o núcleo de comando do crime organizado no estado. Até a última atualização, três pessoas haviam sido presas, entre elas a esposa do chefe do Comando Vermelho no Amazonas. Na residência dela, foram apreendidos bens de alto valor.
Segundo as investigações, os principais alvos da ação são os líderes da facção no estado e o responsável pelo esquema de lavagem de dinheiro na região.
A operação foi realizada de forma conjunta pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Manaus e do Guarujá, no litoral de São Paulo. Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, e foi determinado o sequestro de bens avaliados em R$ 122 milhões.
Os nomes dos presos não foram divulgados. No entanto, segundo a Polícia Federal, todos ocupavam posições estratégicas na estrutura financeira da facção criminosa investigada.
As investigações indicam que o grupo atuava em um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro, utilizando empresas de fachada e estruturas paralelas de pagamento. As transações financeiras eram feitas por meio de aplicativos, o que dificultava a identificação e o rastreamento pelas instituições bancárias tradicionais.
De acordo com a PF, mais de R$ 120 milhões teriam circulado pela rede clandestina operada pelo grupo criminoso. Parte desses valores foi convertida em criptoativos e transferida para o exterior, com destaque para a Colômbia, como forma de pagamento a fornecedores de drogas.
A operação, batizada de Xeque-Mate, é um desdobramento das operações Torre 1, 2, 3 e 4, que já investigavam o mesmo grupo com base em dados reunidos nos últimos meses.