Uma mulher trans, que não teve o nome divulgado, foi assassinada por membros de uma facção criminosa em Várzea Grande após avisar à mãe de José Wallef dos Santos Lins que ele havia sido capturado pelo grupo. A informação foi confirmada pela Polícia Civil durante a Operação Ditadura Faccional CPX, deflagrada nesta sexta-feira (5) na região metropolitana.
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Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios, a jovem foi “desaparecida” logo depois de comunicar a família sobre o sequestro. “Ela avisou a mãe do José Wallef que ele tinha sido pego pela facção. Não satisfeitos, eles foram e desapareceram com essa travesti. Matamos ela e o corpo ainda não foi localizado”, afirmou o delegado.
O homicídio de José Wallef também foi cometido com extrema violência. Antes de matá-lo, os criminosos sequestraram ele, a esposa e o filho do casal, de apenas dois anos. Das dez pessoas envolvidas, um dos suspeitos, identificado como Bruno César Amorim Santos, apontado como líder do grupo, morreu em confronto com a polícia. Outros seis foram presos e três continuam foragidos.
Para a Polícia Civil, o caso revela como os moradores da comunidade viviam sob imposição de regras da facção.
“Eles estavam vivendo em um estado paralelo, com regras próprias e sanguinárias. As pessoas não tinham direito sequer de se expressar”, destacou Farias.















