Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um homem em situação de rua se jogando em frente a um carro, no meio da via, na região central de Cuiabá, em frente ao Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac).
Relatos dão conta de que esse seria um novo modus operandi dos dependentes químicos para abordar os motoristas e pedir dinheiro. Em outros casos, a abordagem aconteceria em bando, escalando para violência e roubos. Na região do Bosque da Saúde, por exemplo, um entregador de comida por aplicativo foi abordado com uma faca e teve a moto levada.
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Apesar da repercussão nas redes sociais, o delegado Hugo Abdon, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, informou que ainda não houve registro de boletim de ocorrência sobre casos como esse.
Segundo Abdon, crimes patrimoniais praticados por pessoas em situação de rua são corriqueiros na capital. Ele destacou que tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar têm atuado diariamente no centro da cidade, mas reconheceu que as prisões, sozinhas, não têm sido suficientes para resolver o problema.
“Crimes praticados por moradores de rua, sejam furtos ou roubos, têm sido corriqueiros em Cuiabá há anos. Tanto a PM como a Polícia Civil têm feito sua parte, prendendo muitas dessas pessoas diariamente. Porém, infelizmente, apenas as prisões não têm surtido efeito”, afirmou.
O delegado ainda ressaltou que a Derf está monitorando os crimes patrimoniais na região central e lembrou que neste ano foi realizada a Operação Aconchego, em parceria com a Prefeitura e outros órgãos, com o objetivo de prevenir delitos e oferecer ações sociais.
“A solução para o centro da cidade, quanto aos moradores de rua, só pode vir de políticas públicas, com apoio de todos os órgãos”, concluiu.
Abdon orientou que, em caso de crimes patrimoniais, a população procure imediatamente a Derf ou qualquer outra unidade policial para registrar boletim de ocorrência, além de acionar a Polícia Militar para o atendimento imediato e possível prisão em flagrante.
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