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Danos irreversíveis

Maior predador sexual do RS choca policiais experientes

Ramiro Gonzaga Barros, de 36 anos, empresário e professor voluntário, é acusado de ter feito mais de 700 vítimas em crimes contra crianças e adolescentes no Rio Grande do Sul


Por:
Livia Souto sob a supervisão de Felipe Gatto
Contigo 

Foto-Terra

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Quando a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou a operação que levou à prisão de Ramiro Gonzaga Barros, de 36 anos, os agentes jamais imaginaram a dimensão do caso que estavam prestes a desvendar. Empresário e professor voluntário, o homem mantinha uma vida aparentemente exemplar, mas escondia, segundo as investigações, uma trajetória criminosa que teria atingido mais de 700 vítimas, a maioria crianças e adolescentes.
De acordo com reportagem do Metrópoles, a prisão de Ramiro, em janeiro deste ano, revelou um cenário de crimes meticulosos e perturbadores. Durante a apreensão de seus eletrônicos, foram encontradas centenas de pastas organizadas com nomes das vítimas, além de material de caráter criminoso que chocou até mesmo policiais experientes. O delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pela investigação, admitiu que não previa os desdobramentos e a complexidade do caso.

A escrivã de polícia Iane Colpo, que atua há oito anos na corporação, esteve diretamente em contato com as vítimas e familiares. Segundo ela, ouvir os relatos foi uma das experiências mais difíceis de sua carreira. "É impossível não se colocar no lugar dessas mães. São danos irreversíveis", desabafou em entrevista ao Metrópoles.

Até o momento, 217 vítimas já foram confirmadas. A maioria eram meninas entre 8 e 13 anos, aliciadas por Ramiro por meio de perfis falsos em redes sociais. Ele criava vínculos de confiança, recebia imagens íntimas e, em seguida, passava a chantagear as jovens com ameaças de divulgação do material.

Além do ambiente virtual, Ramiro também aproveitava sua posição em projetos sociais de Taquara, onde ministrava aulas gratuitas, e usava sua loja de animais exóticos para se aproximar das vítimas. A polícia reforça que o caso é um dos mais graves já registrados no estado. 

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