O vendedor de roupas, Marcos Almeida, sequestrado por ladrões de banco, na madrugada deste domingo (30), no Recanto dos Pássaros, em Cuiabá, pensou que seria morto junto com a família. O jovem relatou que não sabia o que estava acontecendo ao chegar em casa do trabalho e foi retirado do carro com violência pelos suspeitos. Os homens o ameaçaram e apontaram uma arma em seu rosto.
A quadrilha fez um buraco para entrar na agência, mas o alarme do banco disparou, dando um início ao "plano B". Neste momento, Marcos entendeu que a ordem era para executar todas as testemunhas.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
"Foi uma sensação horrível. Não desejo pra ninguém", compartilhou o jovem nas redes sociais.
LEIA MAIS: Quadrilha sequestra família para roubar agência do Sicoob em Cuiabá
A família de Marcos é vizinha a agência do Banco Sicoob recém-inaugurada no bairro. A casa foi invadida por cinco bandidos que usaram violência para mantê-los em cárcere privado enquanto perfuraram uma parede para entrar no banco. Marcos foi o último a chegar. Ele relatou que ficou cerca de uma hora na frente da casam conversando dentro do carro. O jovem acredita que esse período atrasou a ação da quadrilha pois enquanto estava do lado de fora, os criminosos não iniciaram a quebra da parede para que ele não desconfiasse.
"Por causa da demora, os bandidos me abordaram no meu carro, colocaram a arma na minha cabeça, me fizeram de refém. Tá um caos aqui, o Bope entrou, a polícia matou um dos bandidos lá dentro porque ele tentou revidar. É sério, parece cena de filme, nunca vivi algo assim", detalhou Marcos Almeida.
Segundo ele, o bandido que foi morto em confronto com a Polícia Militar, ficou para eliminar as testemunhas, mas não teve coragem. O homem teria pedido para a família afirmar que ele era namorado da mãe.
"Acho que essa hora era para matar nós três. Éramos testemunhas. Acho que era uma forma de apagar, mas ele não teve coragem. Ele pediu pra gente falar que era namorado da minha mãe, mas a Rotam entrou com tudo, começou a pressionar. Eles não fizeram nada com a gente, mas é um medo, um terror", encerrou o jovem.
VEJA VÍDEO
