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COMPULSÃO POR MATAR

HNTTV: Delegado relembra caso dos 'serial killers' de VG como 'mais cruel' da carreira

Nilson Farias falou ao podcast que o mais delicado não era encontrar os corpos, algo que se tornou "rotina" no expediente da DHPP, mas perceber que os suspeitos não estavam arrependidos

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O delegado-adjunto da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, classificou o caso dos “serial killers” de motoristas por aplicativo em Várzea Grande como o mais cruel e chocante que já investigou. Lidar com mortes faz parte da rotina policial, e encontrar os corpos de Elizeu Rosa Coelho (58 anos), Nilson Nogueira (42 anos) e Márcio Rogério Carneiro (34 anos) não causou surpresa. O que realmente impressionou foi a frieza com que Lucas Ferreira da Silva (20 anos) e dois adolescentes de 15 e 17 anos cometeram os crimes, desenvolvendo uma compulsão por matar.

“Eu falo que foi o caso mais grave e cruel que eu já trabalhei”, disse Farias. “Com o tempo, você se acostuma a ver corpos, a ver pessoas baleadas. Mas me assustei ao ouvir jovens falando friamente sobre os crimes. O natural é que, mesmo preso, o autor negue ou demonstre arrependimento. Nesse caso, não houve nada disso”, completou o delegado ao podcast.

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Foi o caso mais grave e cruel que trabalhei

Conforme Nilson Farias, além de relatarem com riqueza de detalhes como mataram os trabalhadores, os suspeitos falaram abertamente, sem pudor, sobre o prazer sentido com cada assassinato e que, se não fossem presos, o plano do trio era continuar executando motoristas. A meta dos jovens era matar um por dia. 

"Eles afirmaram que se não tivesse sido presos, eles iriam continuar fazendo um por dia ou até mais de um por dia porque eles estavam entrando em uma rotina compulsiva. Eles criaram compulsão em matar pessoas e a compulsão deles era o mesmo modus operandi", disse o delegado.

Reprodução/Instagram

Morte Ubers

Elizeu Rosa Coelho, 58 anos, Nilson Nogueira, de 42 anos, e Márcio Rogério Carneiro, 34 anos.

MODUS OPERANDI

A estratégia dos criminosos era acionar o aplicativo e esperar a chegada do carro. Depois da corrida iniciada, eles anunciavam o assalto. Os motoristas eram levados a locais desertos onde um deles chegou a implorar pela vida. 

"Lá executavam esse indivíduo. Como delegado, realmente, foi uma coisa que mexeu muito comigo e que eu fiquei muito, muito abalado vendo essas declarações", concluiu Nilson. 

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