A mãe da advogada Viviane Fidélis, Sheyla Barros, afirmou ao HNT TV Entrevista que divergências nos laudos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) levantam dúvidas sobre a causa da morte da filha, abrindo margem para a possibilidade de feminicídio, e não suicídio.
O HNT obteve acesso aos documentos. O primeiro laudo elaborado no local onde Viviane foi encontrada, em Cuiabá, apontou a causa da morte como autoeliminação. Já o laudo da necropsia não chegou a uma conclusão definitiva, classificando o óbito como “morte violenta a esclarecer”.
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Para Sheyla, as inconsistências entre os documentos reforçam as incertezas sobre o caso. “Existem lacunas que abrem possibilidade de outras interpretações. Eu não posso afirmar o que aconteceu, mas há muitas inconsistências que nos fazem desconfiar. É justamente por isso que hoje não acreditamos que tenha sido suicídio”, afirmou.
A mãe também disse suspeitar do envolvimento do arquiteto Raphael Campos, ex-namorado de Viviane. Segundo Sheyla, ele foi a primeira pessoa a chegar ao local, estava com o celular da advogada e só comunicou a família na manhã seguinte, após o corpo ter sido localizado. Ela ainda relatou que o ex-companheiro apresentava comportamentos que considera suspeitos, como episódios de agressões verbais em locais públicos e atitudes intimidatórias.
“Essas situações nos fazem suspeitar. Eu não estou afirmando que ele tenha cometido o crime, mas afirmo que ele foi muito cruel com ela”, declarou.
O caso segue sob investigação, com acompanhamento do Ministério Público, que solicitou novas diligências para esclarecer as circunstâncias da morte.
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