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Polícia Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 10:19 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 10h:19 - A | A

ALVOS DA PF

Grupo de espiões e homicidas cobrava R$ 250 mil para assassinar ministros

Ao passar o ‘orçamento’ do crime, os suspeitos também detalhavam quais armas iriam utilizar, além de gastos com locação de imóveis, contratação de garotas de programa para servir como iscas e materiais de disfarce, como peruca e bigode

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O grupo denominado ‘Comando C4’, que ‘caçava’ comunistas, corruptos e criminosos, cobrava até R$ 250 mil para assassinar ministros e membros de Poder Judiciário, o maior valor de acordo com a tabela de preços.

Nesta quarta-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a sétima fase da Operação Sisamnes, focada no grupo. Ao todo foram cumpridas 15 ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além das medidas cautelares de recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país, incluindo o recolhimento dos passaportes.

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Os alvos dos mandados de prisão preventiva são Aníbal Manoel Laurindo, Etevaldo Luiz Caçadini De Vargas, Antônio Gomes Da Silva, Hedilerson Fialho Martins e Gilberto Louzada Da Silva. Aníbal, Etevaldo, Antônio e Hedilerson já estão presos por envolvimento no homicídio do advogado Roberto Zampieri, praticado em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

De acordo com as apurações da PF, o grupo tinha uma estrutura complexa com time de hackers, central de inteligência para levantar os alvos e células de reconhecimento da operação.

Ao passar o ‘orçamento’ do crime, os suspeitos também detalhavam quais armas iriam utilizar, além de gastos com locação de imóveis, contratação de garotas de programa para servir como iscas e materiais de disfarce, como peruca e bigode.

Entre as armas, estão armamentos pesados como fuzis, lança rojão, minas magnéticas e explosivos de detonação remota. Para executar pessoas comuns, isto é, civis, o grupo cobrava R$ 50 mil. Em casos de deputados e senadores, o valor pulava para R$ 100 e R$ 150 mil respectivamente.

LEIA MAIS: Grupo que executou Zampieri é alvo da PF por 'caça a comunistas'

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