Um novo e alarmante golpe na praça: utilizando técnicas cada vez mais sofisticadas de engenharia social, estelionatários têm se passado por advogados e instituições financeiras para enganar vítimas e roubar dados bancários.
Tudo começa com uma ligação telefônica e o golpista, se passando por advogado. Ele entra em contato com a vítima afirmando que ela venceu uma ação judicial.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Para confirmar a história, o criminoso envia mensagens com documentos falsos — incluindo uma suposta petição inicial e uma sentença judicial com ganho de causa — afirmando que tanto o “cliente” quanto o advogado irão receber o valor da indenização.
Logo após entra em cena uma segunda pessoa, uma 'representante de uma instituição financeira', que afirma fazer a transferência do valor ganho no processo, mas para isso precisa que a vítima compartilhe a tela do celular.
Com um tom técnico e convincente, o golpista orienta passo a passo como compartilhar a tela pelo WhatsApp — clicando nos três pontinhos e ativando a função.
O verdadeiro objetivo do golpe é que, durante o compartilhamento da tela, a vítima acesse o aplicativo do banco. Ao digitar a senha, os golpistas visualizam tudo em tempo real. Em celulares que não possuem autenticação por reconhecimento facial ou biometria, isso pode ser suficiente para permitir o acesso à conta e realizar transferências indevidas.
Em um dos casos relatados, a vítima não chegou a ter prejuízo graças ao uso do reconhecimento facial para efetuar transações, o que impediu os criminosos de concluir o golpe. Mas quem não utiliza essa camada de segurança pode facilmente ser vítima.
Especialistas alertam: nunca compartilhe sua tela com desconhecidos, especialmente durante conversas que envolvam dados sensíveis, senhas ou movimentações financeiras. Bancos e advogados sérios não solicitam compartilhamento de tela em nenhuma hipótese.
Fica o alerta para toda a população. O golpe é novo, engenhoso e tem grande potencial de vitimizar pessoas desprevenidas. A recomendação é redobrar a atenção, desconfiar de qualquer solicitação incomum e, ao menor sinal de dúvida, procurar a delegacia ou defensorias públicas antes de realizar qualquer ação
















