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Laudo aponta

Ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi executado com 12 tiros de fuzil

Ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi executado com 12 tiros de fuzil

O ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto há uma semana em uma emboscada em Praia Grande, no litoral paulista, foi executado com doze tiros de fuzil. A informação é da TV Globo e estará no laudo pericial, que ainda não ficou pronto. De acordo com a investigação, os executores usaram dois tipos de fuzis: um de calibre 556 e outro de 762.

A polícia ouve nesta segunda-feira (22) Willian Silva Marques, quarto preso na investigação do assassinato do ex-delegado-geral. Willian se entregou nesta madrugada depois que a Justiça decretou a prisão temporária.

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Willian é dono do imóvel em Praia Grande que teria sido usado pela quadrilha por alguns dias, possivelmente para o planejamento do crime. No local, a perícia encontrou 41 amostras de material genético. Entre os vestígios, havia impressões digitais do proprietário.

A polícia chegou até o imóvel após o depoimento de Dahesly Oliveira Pires, presa preventivamente por suspeita de participação no crime, após confessar que buscou um fuzil para os criminosos na casa de Praia Grande.

Além de Willian e Dahesly, Rafael Marcel Dias Simões, conhecido como Jaguar, também se entregou à polícia ao ter a prisão temporária decretada. Segundo a polícia, Jaguar é membro do PCC e teria participação direta no crime.

Outro preso por suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral é Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão. Ele foi preso em São Vicente, no litoral paulista, e segundo a Secretaria de Segurança Pública, participou na logística da execução.

No celular de Luiz Henrique, os policiais encontraram mensagens citando a participação de Jaguar no crime. 

Suspeitos seguem foragidos 

Após uma semana do crime, a polícia ainda procura três suspeitos que tiveram a prisão decretada: Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano no PCC, Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, quem teria pedido para Dahesly buscar um dos fuzis usados na execução. Eles teriam dado apoio aos atiradores, que ainda não foram identificados.

A polícia tem duas linhas de investigação principais: que o crime seria motivado por vingança do PCC contra o delegado, que investigou a facção por mais de vinte anos e era jurado de morte; ou por represália à atuação de Ruy Ferraz Fontes na prefeitura de Praia Grande, onde ocupava o cargo de secretário de administração nos últimos anos.

Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, não existem mais dúvidas quanto ao envolvimento do crime organizado na execução.

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