A Polícia Federal concluiu que a deputada federal licenciada Carla Zambelli não realizou ações efetivas de obstrução da Justiça na Itália. A avaliação foi apresentada em um relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento faz parte do inquérito que investiga possíveis crimes de coação e obstrução que envolva organização criminosa.
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O inquérito foi aberto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, após a deputada anunciar que havia deixado o Brasil. Na época, ela havia sido condenada a dez anos de prisão pela Primeira Turma do STF por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O ministro entendeu que a fuga de Zambelli indicava uma possível tentativa de impedir a aplicação da lei. Segundo ele, havia indícios de que ela poderia continuar praticando crimes contra as instituições.
No entanto, os agentes da PF concluíram que, embora Carla Zambelli tivesse a intenção de obstruir a Justiça na Itália, as ações não chegaram a ser realizadas.
Com base nos resultados, Moraes pode decidir pelo arquivamento do inquérito ou solicitar a continuidade das investigações.