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Suposto líder de milícia

Deputado da Bahia está foragido após operação contra grupo criminoso

Segundo as investigações, o grupo estava envolvido com jogo do bicho e comércio ilegal de armas

Administração

 

Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Foto-Agência de Notícias das Favelas

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A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 9 milhões em bens dos investigados e a suspensão das atividades de uma empresa usada para lavagem de dinheiro, no âmbito de uma operação deflagrada nesta quarta-feira (1º) contra uma organização miliciana que seria liderada pelo deputado estadual da Bahia Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como “Binho Galinha” (PRD).

As informações são do MPBA (Ministério Público da Bahia), que também confirmou a expedição de mandado de prisão preventiva contra o parlamentar, que não foi localizado até o momento.

Estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, em Feira de Santana (BA) e em Salvador (BA). 

As ações foram autorizadas pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana.

Representantes do MPBA e da Receita estiveram em endereços ligados aos alvosDivulgação/MPBA/ 1.10.2025

Segundo as investigações, o grupo tem estrutura complexa e atua em crimes como lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas e associação para o tráfico. 

“Mesmo sob medidas cautelares, o parlamentar manteve a liderança do grupo, utilizando empresas de fachada e ‘laranjas’ para movimentar recursos”, afirmou o MPBA em nota.

 
Operação contou com a participação de diversos órgãos, com Receita e a PFDivulgação/PF - 1.10.2025

Segundo investigações do MPBA, Binho Galinha seria o líder da organização criminosa, suspeita de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada. As investigações revelam que o grupo movimentou mais de R$ 100 milhões na última década.

Lavagem de dinheiro

Segundo o MPBA, os denunciados ocultaram a origem ilícita de um lote no bairro Papagaio, em Feira de Santana. O imóvel teria sido adquirido com recursos do grupo criminoso, com pagamento em espécie e sem documentação que comprovasse a transação, caracterizando possível esquema de lavagem de dinheiro.

Participantes da operação

A ação desta quarta-feira conta com a participação da Polícia Federal, da Força Correcional Integrada, da Corregedoria da Polícia Militar e da Receita Federal.

A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos e fatos conexosDivulgação/PF - 1.10.2025

“As investigações apontam para a prática reiterada de múltiplas infrações penais graves, com foco na ocultação de dissimulação de bens e valores. Participam da operação 100 Policiais, 11 Auditores-Fiscais e três Analistas Tributários da Receita Federal”, afirmou a PF.

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