A investigação policial era focada no roubo de alianças (veja mais abaixo). Este é o terceiro caso de destaque no noticiário sobre violência nas ruas de Sâo Paulo em que Suedna é acusada de agir nos bastidores:
Ela também foi investigada por envolvimento:
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Mainha do Crime foi presa em Paraisópolis, na Zona Sul de SP — Foto: Reprodução
Quando foi presa em 18 de fevereiro, apontada como chefe de quadrilha que pratica crimes no Itaim Bibi, o secretário da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, afirmou que Suedna facilitava ações criminosas, financiando os ladrões.
"Ela fomentava não só esses criminosos que assassinaram o ciclista, mas outros assaltos em toda a região. E o que comprova isso são as apreensões realizadas na data de hoje: três armas de fogo, celulares, várias bags, que são utilizadas por aqueles que se passam por falsos entregadores de aplicativo", afirmou o secretário à época.
Na casa de Suedna, a polícia encontrou o capacete de um dos criminosos que matou o policial em janeiro. Segundo a polícia, ela emprestava as bags e motocicletas para os criminosos cometerem os assaltos.
Ciclista é baleado no Itaim Bibi, área nobre de SP
Roubo de alianças
O estado de São Paulo registrou aumento de 68% no número de roubos e furtos de alianças e anéis no 1° trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado.
Alguns desses crimes supostamente começavam com a Mainha do Crime e seus assaltantes abordando pessoas nas ruas.
Em seguida, as alianças eram passadas para Rony Gonçalves, descrito como um grande articulador no comércio de ouro no centro de São Paulo. Ele então negociava os itens com joalheiras – 11 estabelecimentos são suspeitos de receber os materiais roubados.
A investigação chegou até Douglas Bonetti, dono da Dimi Joias, que segundo a polícia movimentou mais de R$ 90 milhões em quatro anos.
- A defesa dele, no entanto, afirma que ele não foi indiciado, que a investigação é preliminar e que confia na que a "verdade será restabelecida".
- As defesas de Rony e Suedna também negam as acusações feitas contra eles.
Ao todo, a polícia recuperou 16 alianças, apreendeu também R$ 2,7 milhões em joias e cancelou os CNPJs de três lojas clandestinas.