Luciano Oliveira de Sousa, de 32 anos, dopou a atual namorada, uma policial militar cuja identidade não foi revelada, para furtar a arma usada no assassinato de Jucieli Ribeiro Caju Boa Morte, de 30 anos. Segundo o boletim de ocorrência, a PM relatou que sentia dor de cabeça quando Luciano lhe ofereceu um comprimido, dizendo tratar-se de um analgésico. No entanto, o medicamento era um calmante. Assim que a policial pegou no sono, o homem saiu de casa, foi até a residência da ex-namorada e a executou com dois tiros.
O crime ocorreu na manhã desta segunda-feira (13), em Nobres (122 km de Cuiabá). A vítima possuía medida protetiva contra o agressor, concedida após duas denúncias de violência doméstica, registradas em junho e setembro deste ano. Jucieli deixou um filho, cuja idade não foi informada.
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INCONFORMADO COM TÉRMINO
Luciano e Jucieli mantiveram um relacionamento por cerca de um ano e cinco meses. Após o fim do namoro, a mulher passou a sofrer ameaças do ex. Em junho, ela o denunciou por agressão física, após levar tapas no rosto durante uma discussão. Em setembro, voltou a procurá-lo após novo episódio de violência em Rosário Oeste (105 km de Cuiabá).
TIROS PELA JANELA
No dia do crime, Jucieli estava com o atual companheiro, de 28 anos. Ele relatou que o casal foi atender ao portão quando se deparou com Luciano armado. Assustados, conseguiram fechar a porta e se abrigar dentro da casa, mas o agressor atirou várias vezes pela janela e, em seguida, usou uma barra de ferro para invadir o imóvel.
Dentro da residência, Luciano atirou duas vezes em Jucieli e entrou em luta corporal com o namorado dela, que conseguiu desarmá-lo e reagir, atirando contra o invasor.
A Polícia Militar, o Samu e a Politec foram acionados. Luciano morreu no local; Jucieli foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A motivação do crime é investigada pela Polícia Civil.