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GRÁVIDA DE 4 SEMANAS

Assassino alertou colega sobre morte da amante antes da chegada da polícia

Alberto Santos Filho e sua esposa já sabiam do caso extraconjugal de Yuri com a vítima

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Alberto Santos Filho, colega de trabalho de Yuri Alexandre Rodrigues da Silva (28 anos), principal suspeito de ter matado sua amante Vânia Cristina Benini (40 anos), relatou em depoimento à Polícia Civil de Torixoréu, que foi o próprio Yuri que o alertou sobre a morte de amante na subestação da Eletronorte onde eles trabalhavam. O crime ocorreu nesta quinta-feira (5) em Ribeirãozinho (627 km de Cuiabá). Ele foi preso pela Polícia Militar no mesmo dia.

A informação foi dada por meio de troca de mensagens em que o suspeito pergunta se o depoente sabia sobre o que tinha acontecido com a vítima e pede para ele ir ao local, pois ele não tinha como ir, pois sua esposa estaria “dopada” e que ele estaria sozinho com a filha.

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Ainda de acordo com o depoimento a informação teria partido de um funcionário da empresa, identificado como “Gênio”. Quando Alberto chegou ao local, ele se deparou com a Polícia Militar já presente e foi informado oficialmente sobre o homicídio da colega.

Vânia, que era amiga próxima da família de Alberto, já havia confidenciado a ele e à sua esposa que mantinha um relacionamento com Yuri desde fevereiro. Apesar disso, nunca revelou se a gravidez era fruto da traição. Segundo o depoente, Yuri era uma pessoa reservada, de poucas conversas e que nos últimos tempos se mostrava ainda mais fechado, utilizando constantemente o celular.

Alberto declarou ainda que Vânia nunca mencionou qualquer ameaça por parte de Yuri ou de outras pessoas. “VÂNIA nunca lhe narrou nenhum tipo de ameaça por parte de YURI ou de outra pessoa qualquer e que era bem quista na cidade, de um coração gigante”, diz trecho do depoimento.

LEIA MAIS: Em depoimento, assassino alega que matou amante para "proteger" família

A PRISÃO

Já de acordo com o depoimento da comandante da PM de Ribeirãozinho, Ana Paula Rodrigues Azevedo, a relação extraconjungal entre Yuri e Vânia era de conhecimento de outros colegas. Com esse fato, aliado à vítima estar gestante e no local do crime ter sido encontrada uma lâmina com vestígios de sangue, Yuri se tornou o principal suspeito.

A própria esposa de Yuri, Jamile, ainda sem saber do assassinato nem do caso do seu marido, permitiu a entrada dos policiais em sua residência, onde ele foi encontrado no fundo do imóvel. No local foram encontradas uma moto e um capacete com manchas de sangue além da embalagem da faca que supostamente foi utilizada para o crime.

Com a descoberta dos fatos, a esposa do acusado demonstrou total surpresa ao saber do relacionamento extraconjugal e precisou de atendimento da assistência social devido ao forte abalo emocional.

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