Os mercados de grãos iniciaram esta terça-feira (16) com movimentações variadas, refletindo fatores climáticos e comerciais internacionais. Segundo informações da TF Agroeconômica, o trigo registra leves oscilações em Chicago, com o contrato set/25 cotado a US$ 538,25 (+0,25). No Brasil, o indicador CEPEA aponta o trigo do Paraná a R$ 1.476,47 (+0,04%) e do Rio Grande do Sul a R$ 1.323,29 (-0,38%).
No cenário global, as chuvas nas Grandes Planícies dos EUA podem atrasar a colheita de inverno, enquanto na Rússia, a consultoria IKAR reduziu sua estimativa de produção devido à seca em regiões-chave como Rostov — que deve ter a menor safra desde 2015. A projeção nacional do país foi ajustada de 84,5 para 84 milhões de toneladas.
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A soja mostra recuperação em Chicago após três dias de queda. O contrato ago/25 subiu para US$ 1.001,50 (+0,50), impulsionado por compras oportunistas de investidores e pelo forte relatório da NOPA, que registrou processamento recorde de 5,05 milhões de toneladas em junho e os menores estoques de óleo em cinco meses. No Brasil, a saca é negociada a R$ 130,14 no interior do Paraná (+0,30%) e a R$ 136,40 em Paranaguá (-0,06%).
Já o milho opera em alta em Chicago, com o contrato set/25 a US$ 405,00 (+3,75). A valorização é motivada por movimentos de proteção de investidores e expectativas de ampliação de acordos comerciais após a trégua tarifária entre EUA e Indonésia. No entanto, a melhora é limitada pelas boas condições das lavouras americanas e pela entrada do milho safrinha brasileiro no mercado. No Brasil, a saca na B3 (jul/25) caiu levemente para R$ 62,81 (-0,26%), enquanto o CEPEA registrou R$ 62,78 (+0,08%).