Segundo informações da TF Agroeconômica, o plantio de trigo foi retomado no Rio Grande do Sul no último sábado (07/06), com previsão de tempo firme até o dia 13/06, o que deve acelerar o processo. No entanto, ainda não há definição sobre o tamanho final da área plantada, apenas a certeza de que será menor que em 2023. Estimativas variam de acordo com a percepção ou interesse dos agentes do setor. 

O mercado disponível no RS segue travado, com negócios pontuais entre R$ 1.300,00 e R$ 1.400,00 por tonelada, dependendo da localização. Moinhos locais já estariam com quase todo o mês de julho coberto, restando entre 320 mil e 370 mil toneladas de trigo a serem negociadas no estado. Exportações para dezembro são cotadas a R$ 1.305,00/t, mas sem interesse dos moinhos. Em Panambi, o preço da pedra segue estável a R$ 70,00 por saca.

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Em Santa Catarina, foram reportados negócios pontuais fora do padrão de mercado, com indicações de moinhos entre R$ 1.420,00 e R$ 1.430,00 CIF. Um lote de semente sobressalente foi negociado a R$ 1.500,00 FOB. Há também relatos de redução de 20% nas vendas de sementes em comparação com o ano passado, refletindo possível retração na área plantada. Os preços da pedra se mantêm estáveis em diversas regiões, com destaque para Xanxerê (R$ 80,00) e Canoinhas (R$ 78,00). 

No Paraná, o mercado também segue lento, em sintonia com a demanda de farinhas. Vendedores pedem no mínimo R$ 1.550,00/t FOB, mas compradores ofertam até R$ 1.500,00 no spot, posto moinho. A presença de trigo argentino importado em larga escala tem pressionado os preços. Para a safra nova, há ofertas de R$ 1.400,00 para outubro e R$ 1.350,00 para novembro, mas sem vendedores interessados. A média estadual da saca caiu 0,21% na semana, para R$ 79,25, com lucro médio do produtor recuando de 8,0% para 7,78%.