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Notícias do Agro Terça-feira, 08 de Julho de 2025, 10:16 - A | A

Terça-feira, 08 de Julho de 2025, 10h:16 - A | A

Monocultura contínua

Lagartas resistentes desafiam controle

O cenário é agravado por fatores como monocultura contínua

 

 
Agrolink - Leonardo Gottems
Foto: Marina Torres/Embrapa
 

O avanço das lagartas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea nas lavouras brasileiras tem preocupado os produtores. Resistentes a Inseticidas convencionais e biotecnologias como o Bt, essas pragas atacam as estruturas reprodutivas de culturas como milhosojafeijão e algodão, provocando prejuízos expressivos.  

“Além disso, sua presença facilita a entrada de patógenos secundários. As perdas estimadas podem variar de 10% a 50%, dependendo da intensidade da infestação e do controle que for adotado”, diz Jorge Silveira, engenheiro agrônomo e coordenador comercial da Sell Agro.

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Além da resistência crescente, o cenário é agravado por fatores como monocultura contínua, falhas no manejo integrado de pragas (MIP) e clima favorável à reprodução dos insetos. A Spodoptera, por exemplo, tem presença constante em regiões tropicais e pode causar desde atraso no desenvolvimento até a morte das plantas, afetando severamente a produtividade. 

“Ainda há falhas no manejo integrado de pragas (MIP) e o cultivo de monoculturas contínuas, que favorecem o ciclo das lagartas”, destaca Silveira.

Para lidar com essas “lagartas invencíveis”, produtores têm buscado soluções alternativas e complementares. Entre elas, o uso de desalojantes tem ganhado espaço no manejo. Produtos como o UPSIDE, da Sell Agro, atuam forçando as lagartas a saírem dos esconderijos, aumentando a exposição aos inseticidas. O produto, livre de enxofre, pode elevar a eficácia das aplicações em até 40%.

O sucesso do controle, no entanto, depende do monitoramento constante das lavouras e da adoção precoce das medidas de manejo. A eficiência é maior nas fases iniciais das infestações, quando ainda não há danos visíveis. A vigilância contínua e o uso combinado de tecnologias tornam-se, portanto, essenciais para proteger a produtividade e o bolso do produtor.

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