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Notícias do Agro Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 10:13 - A | A

Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 10h:13 - A | A

Em busca de novos mercados

Exportações de milho caem 80% em julho

Brasil exporta menos milho e busca novos mercados

 

 
Agrolink - Seane Lennon
 
Foto: Pixabay

As exportações brasileiras de milho começaram julho em ritmo reduzido, com embarques de aproximadamente 120 mil toneladas, segundo análise divulgada nesta segunda-feira (14) pela Grão Direto. O volume representa queda de 80,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a análise, “o atraso no início da colheita da segunda safra e a menor disponibilidade de grãos colhidos explicam parte da retração”. A estimativa é de que, caso esse ritmo se mantenha, o mês não ultrapasse 1 milhão de toneladas embarcadas. 

A China, tradicional importadora do milho brasileiro nos anos anteriores, reduziu as aquisições em 2025 devido a uma safra doméstica robusta e a uma política de autossuficiência. Com isso, o Brasil busca novos compradores, como Irã, Egito e Vietnã. “Apesar do ritmo lento no início de julho, a expectativa é de aceleração dos embarques nos próximos meses”, afirma a Grão Direto.

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Em um cenário de safra recorde, a comercialização do milho brasileiro neste ano reforça o papel do país como exportador global. A alta oferta interna, porém, pressiona os preços, especialmente diante das dificuldades logísticas e do déficit de armazenagem. Muitos produtores, sem espaço adequado para estocar a produção, recorrem à venda imediata a preços inferiores. A demanda internacional, por outro lado, segue firme, impulsionada por estoques globais menores e aumento do consumo. 

Com o avanço da colheita da safrinha e o crescimento dos custos logísticos, somado à previsão positiva para a produção nos Estados Unidos, o mercado não apresenta sinais de recuperação consistente nas cotações. “Não há, no entanto, um cenário claro para a continuidade da queda”, observa a análise. A avaliação atual aponta para um quadro de estabilidade, com o setor atento a fatores que possam alterar o equilíbrio entre oferta e demanda ao longo do segundo semestre.

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