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Notícias do Agro Quarta-feira, 24 de Setembro de 2025, 15:53 - A | A

Quarta-feira, 24 de Setembro de 2025, 15h:53 - A | A

Cotonicultura

Exportações de algodão voltaram a ser mais atrativas

Desafio segue em equilibrar o abastecimento doméstico e a competitividade externa

Administração

 

 
Agrolink - Aline Merladete
 
Foto: Canva

Depois de cinco meses consecutivos em que as vendas internas se mostraram mais vantajosas, o mercado brasileiro de algodão registrou em setembro uma inversão de cenário. Levantamento do Cepea mostra que as exportações da pluma voltaram a oferecer melhor remuneração ao produtor. 

Na parcial do mês, o preço médio recebido pela pluma exportada foi de R$ 3,9410 por libra-peso, segundo dados da Secex. O valor representa 5,6% acima da média praticada no mercado interno, de R$ 3,7322/lp, conforme cálculos do Cepea. A diferença abriu espaço para maior competitividade no comércio internacional.

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Com essa conjuntura, agentes nacionais passaram a priorizar os embarques da fibra. Pesquisadores do Cepea destacam que a fase final da colheita e o avanço do beneficiamento ajudaram a dar ritmo ao escoamento do produto. Em 15 dias úteis de setembro, as exportações somaram 104,6 mil toneladas. 

O volume embarcado representa um salto de 79,3% em relação a agosto, quando foram exportadas 58,35 mil toneladas. Apesar da alta mensal expressiva, os números ainda estão 38,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando o total alcançou 169,5 mil toneladas, conforme dados da Secex.

O desempenho reforça a importância da conjuntura cambial e da relação de preços entre mercado interno e externo para a definição da estratégia comercial dos agentes. A maior atratividade das exportações, mesmo com a retração frente a 2024, sinaliza que o fluxo externo pode se intensificar até o fim do ano, sobretudo diante da regularização da oferta após a colheita.

O desafio segue em equilibrar o abastecimento doméstico e a competitividade externa. A depender do câmbio e da demanda internacional, a tendência é que as exportações continuem a ditar o ritmo da comercialização do algodão brasileiro no curto prazo.

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