Antes de ser preso em abril de 2024, Paulo Witer Farias Paelo, o “WT”, apontado como tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso, enganou a Justiça enquanto ostentava uma vida de luxo com direito a viagens, compra de imóveis de luxo e saltos de paraquedas. As informações são do site do Metrópoles.
A farra começou em dezembro de 2023, quando WT teve progressão para o regime semiaberto após cumprir 15 anos e 11 meses de uma pena de 51 anos por diversos crimes, como lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Logo após ser solto, a tornozeleira eletrônica apontava que ele estaria em Cuiabá, mas, no entanto, ele estava no litoral de Santa Catarina, onde passou a virada de ano e saltou de paraquedas. Na sequência, ele viajou para o Rio de Janeiro e Maceió (AL), onde se hospedou em locais de luxo, à beira-mar.
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Após ser capturado na capital alagoana durante a Operação Apito Final, juntamente com outros membros da quadrilha, Paulo Witer está preso na área de segurança máxima na Penitenciária Central do Estado (PCE). A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apurou que o esquema liderado por WT movimentou cerca de R$ 65 milhões na compra de imóveis e veículos.
A defesa tem tentado, sem sucesso, tirá-lo da cadeia para que ele cumpra medidas cautelares. No entanto, o juízo reitera a condenação de mais de 50 anos, o fato de ele ter burlado o uso da tornozeleira e sua proximidade com “Sandro Louco”, considerado o fundador do CV no estado.
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