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CASO RENATO NERY

STJ nega novo pedido de prisão domiciliar de empresária que planejou morte de advogado

Julinere Goulart Bentos é ré no caso do assassinato do advogado Renato Nery, motivado por disputa fundiária em Mato Grosso; STJ mantém prisão preventiva

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou mais um pedido de prisão domiciliar da empresária Julinere Goulart Bentos, ré, junto com seu marido, Cesar Jorge Sechi, de planejar o assassinato do advogado Renato Nery em julho de 2024 em Cuiabá. A decisão é desta quinta-feira (11).

Em novembro, a Quinta Turma do STJ já havia negado, por unanimidade, o agravo regimental que buscava reformar a manutenção da prisão preventiva. Contudo, os ministros entenderam não haver razões suficientes para acolher o agravo.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a motivação do assassinato foi o inconformismo do casal com a derrota judicial em uma disputa fundiária no município de Novo São Joaquim (448 km da capital). Nery havia vencido a causa, o que, de acordo com a investigação, gerou ressentimento e desejo de vingança por parte de Julinere e Cesar. A denúncia detalha que ambos articularam o homicídio e financiaram a execução, pagando R$ 200 mil para que a vítima fosse morta.

Segundo os autos, ela afirmou que seu marido frequentemente demonstrava raiva da vítima, alegando que Renato teria tomado suas terras. Ela ainda declarou que chegou a dar a ordem para que o policial Jackson Pereira Barbosa matasse o advogado, mas que depois teria desistido. Ainda assim, alegou que seu marido continuava insistindo na ideia de eliminar a vítima.

O CRIME
Renato Nery foi assassinado no dia 5 de julho de 2024, por volta das 9h da manhã, em frente ao seu escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, bairro Pico do Amor. O advogado foi surpreendido por Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro do policial da Rotam Heron Teixeira Pena Vieira. Ele foi atingido por tiros disparados de uma pistola Glock adaptada para rajadas, arma de uso restrito que teria sido fornecida por Ícaro Ferreira, também da Rotam. A vítima morreu no dia seguinte.

As investigações apontaram que o crime foi cometido por uma estrutura criminosa organizada, com funções claramente divididas entre mandantes, intermediários e executores. Julinere e Cesar seriam os responsáveis pelo “núcleo de comando”, enquanto o policial militar Jackson Pereira Barbosa atuou como elo entre os mandantes e os demais envolvidos. A execução do assassinato também contou com a participação dos policiais Ícaro Nathan Santos Ferreira e Heron Teixeira Pena Vieira.

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