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Negou participação

STF: depoente diz que Abin não tem capacidade técnica para infiltração

STF: depoente diz que Abin não tem capacidade técnica para infiltração

 

Supremo Tribunal Federal (STF) segue com as oitivas das testemunhas de defesa em ação que investiga suposta trama golpista cujo objetivo era manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após sua derrota eleitoral em 2022. Na tarde desta segunda-feira (26/5), Christian Perillier Schneider está depondo na Corte como testemunha do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general  Augusto Heleno. A defesa de Heleno questionou Schneider sobre a capacidade de infiltração da 

Agência Brasileira de Inteligência (Abin).“Tecnicamente impossível e legalmente também. A infiltração de agentes não se faz em 3 meses. A Abin não tem capacidade técnica para tal ação. Não há infiltração. Não tem infiltração em 3 meses”, afirmou em depoimento ao STF.

Schneider prosseguiu explicando que, na verdade, pode ocorrer o “recrutamento de fonte”. “Talvez possa ocorrer o que chamamos de recrutamento de fonte. É nada mais que alguém que está naquele ambiente e pode trocar informações com agente da Abin para troca de informações legais. Mas, a entrada de agentes é proibida. A Rússia, por exemplo, coloca um agente por oito, 10 anos. É proibido no Brasil.”

 
 

Moraes perguntou sobre a relação da testemunha com Augusto Heleno. Christian Perillier Schneider alegou que trabalhou com o general em dois momentos, uma vez indiretamente dentro da Abin e, no segundo momento, no trato direto com o ex-ministro, sendo assessor da agência.

Schneider negou a Moraes que tenha participado de reuniões ou foi chamado para conversas onde o tema seria um possível golpe de Estado. A testemunha de Heleno também negou que existiu “agentes secretos” na Abin durante as eleições de 2022.

 

“Em julho de 2022, ocorreu uma reunião na Abin onde foi montado junto aos coordenadores e diretores de departamento, um plano estratégico para acompannhar as eleições. Até onde pude participar, esse plano foi apresentado ao GSI e a SISBIN. Lá tinha a presença de muitos órgãos. O objetivo era planejar e monitorar possíveis ameaças no processo eleitoral como um todo. A Abin atuava na busca e informações de ameaças contra o sistema eleitoral.”

 

 

 

 

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